quinta-feira, 9 de junho de 2011

terça-feira, 13 de abril de 2010

Pensamentos cotidianos

"Bom seria se conseguíssemos ser para os outros o que somos para nós"

"Quanto mais a gente vive, mais desaprendemos a viver,
quanto mais a gente sabe, mais temos dúvidas"

"Procure a felicidade nas coisas simples e será sempre feliz"

"Acreditar que é possível é o melhor começo!"

"Só é possivél alcançar a felicidade plena seguindo as palavras de Cristo com exaltação"

"Enfrentar os nossos medos é viver as melhores coisas da vida"

"As coisas não acontece do jeito que queremos, e sim de acordo com o tempo que deve ser"

"Viver um momento de cada vez é deixar muitas coisas boas de ser vivida pra depois
e talvez jamais teremos outra oportunidade"

Não se vai a lugar algum sem antes dar o primeiro passo, não se dá nem um passo sem antes pensar o que vai fazer, o pensamento é o principio de tudo que é bom ou ruim"

A ressurreição de Cristo nos faz acreditar que sempre é possível recomeçar!

"Fazer o bem ajudando ao próximo, alimenta a nossa alma e alegra nosso coração"

"Pensamento positivo é combustível para a felicidade"

"O que você faz ou deixa de fazer pode refletir na felicidade de alguém"

quarta-feira, 7 de abril de 2010

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Carta que o Lula não respondeu


Carta enviada a Lula pelos dissidentes cubanos. Ela foi assinada por 53 dos 75 presos na onda de prisões ocorrida em fevereiro de 2003.
O Presidente que se diz a favor da Democracia apoia Ditadores

Havana, 21 de fevereiro de 2010

Sr. Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente

República Federativa do Brasil

Estimado Sr. Presidente:

Ao tomar conhecimento de sua próxima visita a Cuba, integrantes dos 75 prisioneiros de consciência, injustamente condenados duramente na Primavera de 2003, abaixo-assinantes, nos dirigimos ao Sr. para solicitar-lhe que nas conversações que manterá com os máximos representantes do governo cubano, contemple nossa situação e a dos demais prisioneiros políticos pacíficos cubanos, e advogue por nossa libertação. Igualmente aspiramos a que o Sr. se interesse pelo prisioneiro de consciência Orlando Zapata Tamayo, que desde dezembro vem mantendo uma greve de fome para reclamar seus direitos e hoje encontra-se em condições de saúde perigosas para a sua vida no Hospital Nacional de Reclusos, na Prisão Combinado del Este.

O Brasil, pelo caminho da democracia e da paz, alcançou altos níveis de desenvolvimento e reduziu consideravelmente a pobreza, e por tal motivo constitui um exemplo demonstrativo de que mediante o respeito e a livre expressão, a justiça social e o alento à criação, podem se alcançar elevadas cotas de prosperidade para os povos. Com isso, ademais, conseguiu prestígio e autoridade moral e ética internacionalmente. Seu desempenho, Presidente, foi elogiável em tal sentido.

O Sr. poderia ser um magnífico interlocutor para obter que o governo cubano se decida a fazer as reformas econômicas, políticas e sociais urgentemente requeridas, avançar no respeito dos direitos humanos, conseguir a ansiada reconciliação nacional e tirar a nação da profunda crise em que se encontra. O Sr. poderia contribuir significativamente para a felicidade e o progresso do povo cubano. Em tal sentido, posteriormente a sua visita, os representantes diplomáticos brasileiros, ao mesmo tempo em que mantenham sua relação com as autoridades cubanas, deveriam escutar as opiniões da sociedade civil, inclusive os familiares dos prisioneiros de consciência e políticos, assim como da oposição pacífica.

Receba o testemunho de nossa consideração e respeito.

Assinado:

1- Luis Enrique Ferrer García, condenado a 28 anos, prisão Mar Verde, Santiago de Cuba

2- Omar Rodríguez Saludes, condenado a 27 anos, prisão Toledo, Provincia Ciudad Habana

3- Alfredo Felipe Fuentes, condenado a 26 anos, prisão Guanajay, Provincia Habana

4- Miguel Galbán Gutiérrez, condenado a 26 anos, prisão Guanajay, Provincia Habana

5- Iván Hernández Carrillo, condenado a 25 anos, prisão "El Pre", Guamajal, Villa Clara

6- Blas Giraldo Reyes Rodríguez, condenado a 25 anos, prisão Nieves Morejón, Sancti Spiritus

7- Félix Navarro Rodríguez, condenado a 25 anos, prisão Canaleta, Ciego de Ávila

8- Normando Hernández González, condenado a 25 anos, hospital de la prisão Combinado del Este, La Habana.

9- José Daniel Ferrer García, condenado a 25 anos, prisão provincial de Las Tunas

10- Ariel Sigler Amaya, condenado a 25 anos, Hospital Julio Díaz, muy enfermo

11- Jesús Mustafá Felipe, condenado a 25 anos, prisão Provincial de Guantánamo

12- José Luís García Paneque, condenado a 24 anos, prisão "Las Mangas", Granma

13- Eduardo Díaz Fleitas, condenado a 21 anos, prisão Kilo 5 ½, Pinar del Río

14- Ricardo González Alfonso, condenado a 20 anos, prisão Combinado del Este, Ciudad de La Habana

15- Diosdado González Marrero, condenado a 20 anos, prisão Kilo 5 ½, Pinar del Río

16- Pedro Argüelles Morán, condenado a 20 anos, prisão Canaleta, Ciego de Ávila

17- Pablo Pacheco Ávila, condenado a 20 anos, prisão Canaleta, Ciego de Ávila

18- Librado Linares García, condenado a 20 anos, prisão La Pendiente, Villa Clara

19- Arturo Pérez de Alejo Rodríguez, condenado a 20 anos, prisão "El Pre", Guamajal, Villa Clara

20- Julio César Gálvez Rodríguez, condenado a 20 anos, prisão Combinado del Este, Ciudad de La Habana

21- Nelson Molinet Espino, condenado a 20 anos, prisão Kilo 5 ½, Pinar del Río

22- Fabio Prieto Llorente, condenado a 20 anos, prisão El Guayabo, Isla de la Juventud

23- Léster González Pentón, condenado a 20 anos, prisão La Pendiente, Villa Clara

24- Fidel Suárez Cruz, condenado a 20 anos, prisão Kilo 8, Pinar del Río

25- Manuel Ubals González, condenado a 20 anos, prisão Boniato, Santiago de Cuba

26- Leonel Grave de Peralta Almenares, condenado a 20 anos, prisão Boniato, Santiago de Cuba

27- Antonio Díaz Sánchez, condenado a 20 anos, prisão Canaleta, Ciego de Ávila

28- Horacio Piña Borrego, condenado a 20 anos, prisão Kilo 5 ½ Pinar del Río

29- Marcelo Cano Rodríguez, condenado a 18 anos, prisão Ariza, Cienfuegos

30- Omar Ruíz Hernández, condenado a 18 anos, prisão Nieves Morejón, Sancti Spiritus

31- Arnaldo Ramos Lauzerique, condenado a 18 anos, prisão Nieves Morejón, Sancti Spiritus

32- José Ubaldo Izquierdo, condenado a 16 anos, prisão Guanajay, Provincia Habana

33- Antonio Villarreal Acosta, condenado a 15 anos, prisão La Pendiente, Villa Clara

34- Adolfo Fernández Sainz, condenado a 15 anos, prisão Canaleta, Ciego de Ávila

35- Alexis Rodríguez Fernández, condenado a 15 anos, prisão Aguadores, Santiago de Cuba

36- Claro Sánchez Altarriba, condenado a 15 anos, prisão Provincial de Guantánamo

37- Alfredo Pulido López, condenado a 14 anos, prisão Cerámica Roja, provincia Camagüey

38- Alfredo Domínguez Batista, condenado a 14 anos, prisão Típico Viejo, Las Tunas

39- José Miguel Martínez Hernández, 14 anos, prisão Quivicán, Provincia Habana

40- Efrén Fernández, condenado a 12 anos, prisão de Guanajay, Provincia Habana

41- Héctor Raúl Valle Fernández, condenado a 12 anos, prisão Guanajay, Provincia Habana

42- Ricardo Silva Gual, condenado a 10 anos, prisão Aguadores, Santiago de Cuba

43- Margarito Broche Espinosa, condenado a 25 anos, com licença extra penal por doença

44- Héctor Palacios Ruiz, condenado a 25 anos, com licença extra penal por doença

45-Marta Beatriz Roque Cabello, condenada a 20 anos, com licença extra penal por doença

46-Roberto de Miranda, condenado a 20 anos, com licença extra penal por doença

47- Oscar Espinosa Chepe, condenado a 20 anos, com licença extra penal por doença

48- Jorge Olivera Castillo, condenado a 18 anos, com licença extra penal por doença

49- Marcelo López Bañobre, condenado a 15 anos, com licença extra penal por doença

50- Carmelo Díaz Fernández, condenado a 15 anos, com licença extra penal por doença.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

PENSÃO Lula quer dar pensão para campeões

O gol que o Tostão acabou de marcar foi o maior da sua carreira. Parabéns.

Presidente Lula define prêmio para jogadores que venceram a Copa do Mundo; valor pode chegar a 465 mil reais
O presidente Lula e a Associação dos Campeões Mundiais do Brasil negociam aposentadoria e indenização para os atletas da seleção que ganharam Copas do Mundo. O benefício valerá inicialmente aos ex-jogadores de 1958 e se estenderá, posteriormente, a quem atuou nos Mundiais de 1962, 1970, 1994 e 2002. Reunião na Casa Civil discutiu as cifras a serem pagas aos campeões. Inicialmente, o valor negociado para cada um gira em torno de mil salários mínimos, no caso da indenização (465 mil reais), e de dez salários mínimos (4.650 reais), o teto da Previdência, para a aposentadoria. A expectativa é que o anúncio da nova medida seja feito pelo governo na próxima semana.

O texto abaixo foi escrito por TOSTÃO, ex-jogador de futebol, comentarista esportivo, escritor e médico, e foi publicado em vários jornais do Brasil:

Na semana passada, ao chegar de férias, soube, sem ainda saber detalhes, que o governo federal vai premiar, com um pouco mais de R$ 400 mil, cada um dos campeões do mundo, pelo Brasil, em todas as Copas.

Não há razão para isso. Podem tirar meu nome da lista, mesmo sabendo que preciso trabalhar durante anos para ganhar essa quantia.

O governo não pode distribuir dinheiro público. Se fosse assim, os campeões de outros esportes teriam o mesmo direito. E os atletas que não foram campeões do mundo, mas que lutaram da mesma forma? Além disso, todos os campeões foram premiados pelos títulos. Após a Copa de 1970, recebemos um bom dinheiro, de acordo com os valores de referência da época..

O que precisa ser feito pelo governo, CBF e clubes por onde atuaram esses atletas é ajudar os que passam por grandes dificuldades, além de criar e aprimorar leis de proteção aos jogadores e suas famílias, como pensões e aposentadorias.

É necessário ainda preparar os atletas em atividade para o futuro, para terem condições técnicas e emocionais de exercer outras atividades.

A vida é curta, e a dos atletas, mais ainda.

Alguns vão lembrar e criticar que recebi, junto com os campeões de 1970, um carro Fusca da prefeitura de São Paulo. Na época, o prefeito era Paulo Maluf. Se tivesse a consciência que tenho hoje, não aceitaria.

Tinha 23 anos, estava eufórico e achava que era uma grande homenagem.

Ainda bem que a justiça obrigou o prefeito a devolver aos cofres públicos, com o próprio dinheiro, o valor para a compra dos carros.

Não foi o único erro que cometi na vida. Sou apenas um cidadão que tenta ser justo e correto. É minha obrigação.

Tostão

VAMOS FAZER CIRCULAR ESTE EMAIL, PARA DIVULGAR MAIS UMA ABERRAÇÃO DO NOSSO PRESIDENTE COM O NOSSO DINHEIRO!

sábado, 3 de janeiro de 2009

DIREITOS DO CONSUMIDOR

O código ou um carimbo?

Prática das empresas em informar em notas fiscais prazo máximo de três dias para reclamação contra produtos com defeito vai contra Código de Defesa do Consumidor

No dia 11 de setembro completam-se 18 anos da promulgação do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90). Nos últimos tempos, mais um dos direitos do consumidor vem sendo minado, na prática, pelas redes de varejo - o de reclamar e, eventualmente, trocar o produto adquirido na loja onde efetuou a compra.

Imagine que o consumidor comprou um liquidificador em uma grande rede de varejo, mas deixou para usá-lo no quarto dia após a compra. Ligou o eletrodoméstico e ele simplesmente não funcionou. De pronto, o consumidor retorna à loja e explica o problema, ao que o atendente responde apontando um carimbo na nota fiscal do produto: "troca na loja por defeito: 72 horas. Após este prazo, só na assistência técnica". É isso que pode estar acontecendo com milhares de consumidores no Brasil que, diante de uma possível enxurrada de problemas de qualidade de produtos, estão sendo empurrados pelas redes de varejo para as assistências técnicas. Só esta hipótese poderia explicar a prática do tal carimbo.

Grandes redes de varejo estão carimbando nas notas fiscais das mercadorias alertas sobre prazo máximo de reclamação e troca de produtos, em geral, de três dias de duração (72 horas). Após isso, dizem os carimbos, o consumidor deve se dirigir diretamente à assistência técnica do fabricante. Algumas redes chegam ao absurdo de exigir que o consumidor teste e verifique o produto - e assine um termo - antes de levá-lo para casa. Isso tudo, ao arrepio do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Nenhum consumidor pode ser obrigado a "testar" o produto na loja - coisa que sequer é possível para todos os aparelhos, dadas as circunstâncias de uso real do aparelho - e menos ainda a assumir qualquer responsabilidade que isente o varejista e o fabricante em questão. Assim como nenhum carimbo tem o poder de reduzir de 90 para três dias o prazo de reclamação a que o consumidor tem direito, em casos de defeitos (vícios) de fabricação perceptíveis aos primeiros usos de um aparelho qualquer.

Outro aspecto a reter é que o CDC trata o comerciante e o fabricante (ou importador) do mesmo modo, neste caso. Ambos são fornecedores e, perante o consumidor e a lei, são responsáveis solidários, isto é, respondem com a mesma intensidade por "vícios de qualidade ou quantidade que os tornem [os produtos] impróprios ou inadequados ao consumo" (art. 18).

Ao estabelecer a regra da responsabilidade solidária, o CDC protege o consumidor, facultando-lhe escolher qual dos fornecedores quer acionar para garantir a reparação pelo defeito que o impede de utilizar o produto pelo qual pagou. Isso evita as conhecidas práticas do "jogo de empurra" do consumidor entre os diversos fornecedores, quando nenhum deles se responsabiliza pelo problema.

O anúncio da possibilidade de reclamar e, eventualmente, trocar produtos com defeito nos primeiros três dias (72 horas) após a compra, que vem sendo divulgado pelas redes de varejo é, aparentemente, benéfico ao consumidor, já que, teoricamente, as lojas estariam "oferecendo" a troca imediata e em qualquer hipótese de vício da mercadoria. Isto é, antes mesmo de conhecer o defeito, elas já oferecem a possibilidade de troca ao consumidor. O maior problema dos comunicados é que eles se apresentam como uma vantagem imediata (dentro do prazo de 72 horas), mas podem se tornar desvantagem após três dias, já que o consumidor, ao ler o "aviso", pensa não mais ter o direito de reclamar na loja passado este período. Assim, o que o Idec questiona não é esta possibilidade de troca imediata oferecida pela loja, mas a idéia que acaba sendo passada ao consumidor.

A troca pode ser imediata, por liberalidade da loja, mas deve ser imediata em razão da extensão do defeito (que mesmo quando reparado, compromete a qualidade ou deprecia o produto), ou levar até 30 dias, caso seja necessário ao varejista avaliar a possibilidade de conserto do defeito. Isso é o que diz o CDC (art.18). O que o varejista não pode é limitar o prazo para reclamação e afastar sua responsabilidade após qualquer período de tempo.

É possível imaginar que, em suas advertências ao consumidor, as redes de varejo estejam se referindo aos defeitos (conhecidos tecnicamente por vícios) aparentes, dada a exigüidade dos prazos (3 dias, em geral). Nestes casos, o CDC faculta ao consumidor prazo de 90 dias (artigo 26, § 2º), independentemente de ele ter "testado" ou "aprovado" o produto no momento da compra.

Por outro lado, se as redes estão se referindo a defeitos (vícios) ocultos, isto é, àqueles não percebidos imediatamente pelo consumidor, continuam a infringir a lei, pois o CDC não limita este prazo, mesmo que a garantia contratual tenha expirado - aquele papel, geralmente na forma de um diploma com o timbre do fabricante, que acompanha o produto. No caso de vício oculto, existe, ainda, em favor do consumidor, a chamada garantia legal (da lei, e não do contrato de compra de um produto determinado).

Assim, as lojas estão afastando, a priori, sua responsabilidade, informando ao consumidor que, após o prazo estipulado, o mesmo deve, obrigatoriamente, dirigir-se à assistência técnica. Estão, ao mesmo tempo, confundindo o consumidor em relação à sua responsabilidade e à do fabricante. E estão dando a impressão de que, uma vez que o consumidor aceite as condições impostas na compra, ele perde o direito a reclamar na loja em prazos diferentes do estipulado nos tais carimbos. Isso não é nem um pouco razoável, já que foi com esse fornecedor que o consumidor realizou as tratativas diretas no momento da compra.

Se o consumidor optar por procurar o comerciante, este arcará com o prejuízo sem que a indústria se isente do dever de responder pelo problema do produto que ela fabricou. O comerciante sempre terá o direito de regresso contra a indústria, ou seja, pode receber da indústria o quanto gastou para reparar o consumidor.

Acima de tudo, cabe ao consumidor escolher se ele deve - por proximidade, praticidade ou agilidade - dirigir-se à assistência técnica ou à loja onde adquiriu o produto.

É ilegal também a diferenciação de exigências e supostos prazos, conforme o tipo de produto (um prazo para eletroeletrônico, outro para computadores, outro para videogames etc). Esta diferenciação não tem qualquer amparo legal.

Em algumas lojas, para a troca de computadores, por exemplo, sequer é dado um "prazo" para o consumidor fazer a queixa na loja. A orientação é encaminhá-lo diretamente ao "help desk", nome genérico dado ao serviço de apoio para suporte e resolução de problemas técnicos da marca do computador.

O absurdo de tal prática é tanto que algumas lojas chegam a dizer que o prazo foi "estipulado pelo Procon" ou mesmo "porque a lei foi mudada". Sem falar do fato de a "regra" normalmente estar estampada em um carimbo, sem nome ou identificação do varejista.

O Idec analisou a política de troca e devolução de mercadoria de treze lojas de varejo - três de internet e dez lojas físicas - por meio de suas notas fiscais ou de seus serviços de atendimento ao consumidor, via telefone, e constatou que todas estão violando a lei. As lojas virtuais analisadas, pelo menos, informam corretamente o prazo para arrependimento do comprador-internauta previsto no CDC (sete dias), mas também descumprem a lei nos prazos para troca.

Clique aqui para ver uma tabela com os resultados da pesquisa.

Veja também: Consumidor ainda não tem seus direitos respeitados, exibido no Jornal Nacional da Rede Globo.

http://www.idec.org.br/emacao.asp?id=1607

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

7 regras para se tornar um especialista de marketing

O que é Marketing?

Os estudiosos desta disciplina tendem a definir o marketing como a preocupação de satisfazer as suas exigências intelectuais, utilizando termos incompreensíveis para a maioria dos leitores. A maior parte das definições começa esclarecendo que o marketing não é propaganda, ou publicidade, para depois descrever, longamente, o que deveria ser.

Numa primeira abordagem, podemos definir marketing como o conjunto dos meios de que dispõe uma empresa, para vender os seus produtos e serviços. De acordo com a concepção tradicional, o marketing era uma atividade acessória para as empresas, em relação à produção. O seu âmbito limitava-se à área de vendas, distribuição física e publicidade. O seu campo de aplicação era, apenas, dos bens de grande consumo. Na concepção moderna do marketing, o seu papel é primordial na gestão de empresas. O seu âmbito de atuação engloba desde a concepção do produto, até o serviço pós-venda. Sua área de intervenção é diversificada, incluindo, por exemplo, o setor financeiro, as agências de propaganda e as organizações não lucrativas.

A nova visão do marketing

Durante muito tempo, o marketing confundiu-se com a atividade dos vendedores, a distribuição física dos produtos e a sua promoção. A estas funções juntava-se, por vezes, a publicidade, cujo papel era apoiar o trabalho dos vendedores. Mas as empresas aperceberam-se de que não bastava procurar escoar uma mercadoria já vendida a certo preço fixo, era necessário perceber se havia clientela. Melhor ainda, era preciso partir da análise das necessidades do mercado, para decidir o que se ia produzir e a que preço. Além disso, a manutenção de uma clientela fiel exigia que os compradores estivessem plenamente satisfeitos. Logo, faltava assegurar-lhes serviços de pós-venda.

Como conseqüência da extensão das funções dos profissionais de marketing, distingue-se hoje o marketing estratégico e o marketing operacional. Marketing Estratégico é relativo às funções que precedem a produção e a venda do produto. Inclui o estudo de mercado, a escolha do mercado-alvo, a concepção do produto, a fixação do preço, a escolha dos canais de distribuição e a elaboração de uma estratégia de comunicação e produção. Marketing Operacional designa as operações de marketing posteriores à produção, tais como a criação e desenvolvimento de campanhas de publicidade e promoção, a ação dos vendedores e marketing direto, a distribuição dos produtos e merchandising e, por fim, os serviços de pós-venda.

A diversificação do conceito

A concepção moderna do marketing surgiu, em primeiro lugar, na indústria de bens de grande consumo, como detergentes, produtos alimentares, higiene e limpeza. Em seguida, estendeu-se aos bens semiduráveis, ou automóveis, eletrodomésticos, mobiliário, aos serviços de grande público, viagens e turismo, livros, discos, espetáculos e às empresas de distribuição, como supermercados e hipermercados. Qualquer um desses setores tem por vocação vender produtos ou serviços a clientes potenciais, o que constitui o próprio objetivo do marketing. Logo, esta foi uma extensão natural.

Nas últimas décadas, o marketing alargou-se às organizações sem vocação comercial, ou lucrativa. Após a Segunda Guerra Mundial, os partidos políticos descobriram o marketing eleitoral. Depois chegou à vez as organizações sociais, filantrópicas, religiosas e de caridade de apelarem aos instrumentos de marketing, para tentar modificar os hábitos do público, como alcoolismo, tabagismo, drogas, para obter donativos, como o caso da Unicef, Cruz Vermelha, AMI, ou ainda para atrair as atenções dos fiéis, quanto às seitas religiosas. Por último, também os organismos públicos, e as coletividades locais, passaram a recorrer ao marketing de campanhas governamentais ou municipais.

Essa extensão recente do marketing, para setores não lucrativos, obriga à alteração da definição inicial. O marketing é o conjunto dos métodos e dos meios que uma organização dispõe para promover, nos públicos pelos quais se interessa os comportamentos favoráveis à realização dos seus próprios objetivos.

As Regras de ouro da profissão

A atividade do profissional de marketing consiste em entender, e modificar as atitudes e comportamentos dos consumidores, de forma que sejam favoráveis aos objetivos da organização. Tal só é possível dentro de certos limites, devido às diferentes características individuais do consumidor. Os responsáveis pelo marketing das organizações devem esforçar-se para ver os consumidores como eles são, de fato, e não como gostariam que fossem. Eis as sete regras para se tornar um especialista de marketing:

1. Evitar a miopia de marketing

Em 1960,professor de Harvard, escreveu o artigo que se tornou um clássico da literatura de gestão, no qual sublinhou os perigos do marketing de vistas curtas. Esta miopia consiste na atitude de concentração nos produtos da empresa, sem atender aos mercados e à concorrência. Levitt ilustrou esta postura com o exemplo das companhias de trem norte-americanas, bastante poderosas no início deste século, mas que hoje agonizam no segmento de transportes de passageiros. Elas não compreenderam que a grande ameaça estava no desenvolvimento das auto-estradas, e dos transportes aéreos, e não no apuro técnico dos comboios. Faltou-lhes olhar para além do produto, um erro comum a muitas empresas. Para o profissional de marketing, um produto é um meio, não um fim. Há outros critérios fundamentais para dar resposta às expectativas dos consumidores, como o preço, a imagem ou a distribuição. Charles Revlon, o fundador da marca Revlon, dizia: "Na fábrica produzimos cosméticos, nas perfumarias vendemos sonhos".

2. Estar sempre próximo dos clientes

A ciência do marketing apóia-se no estudo dos consumidores. Nos últimos 20 anos, conseguiram-se progressos consideráveis neste domínio, através da "scannerização", ou seja, da leitura dos códigos de barras nas caixas registradoras dos grandes espaços de distribuição, dos estudos de audiência nos meios de comunicação, na pesquisa dos hábitos e atitudes dos consumidores e distribuidores. Todos estes meios geram informações de grande utilidade. Mas estes têm os seus limites. Os estudos de mercado auxiliam as decisões de marketing, mas não dizem o que deve ser feito. O marketing é uma disciplina voltada para a ação, e não para o domínio dos estudos.

Devemos recusar duas posições extremas: não estudar o mercado, confiando apenas na nossa intuição ou experiência, ou explorar indefinidamente os estudos, praticando um marketing de escritório. É preciso ir ao encontro dos consumidores e distribuidores, ou seja, estar próximo do mercado, intelectualmente e fisicamente. Infelizmente, são poucos os responsáveis de marketing que abandonam, regularmente, o seu local de trabalho para acompanhar os vendedores, ou para observar, no local de compra, a natureza e o comportamento da sua clientela.

3. Basear as decisões em fatos e não em opiniões

Os iniciados do marketing tendem a basear sua opinião nos estudos de mercado. Os mais experientes, entretanto, preferem selecionar os fatos que reforçam suas anteriores convicções. As decisões devem ser baseadas em fatos, não em opiniões. Por vezes, a lógica pode ser ultrapassada pelos fatos de marketing. Por outro lado, é perigoso extrapolar a causa de um êxito de um produto para um novo mercado, sem tomar a precaução de realizar estudos sobre esse mercado inexplorado. As dificuldades da Eurodisney, hoje Disneyland Paris, devem-se à importação de um conceito de parque de diversões americano, para um novo mercado com características diferentes - os europeus gastam menos dinheiro, procuram hotéis de categoria inferior e as estadas são mais curtas. Estas são duas fontes de erros típicas nas decisões de marketing.

4. Manter o espírito crítico, de síntese e de antecipação

Por vezes, as informações prestadas pelos estudos de mercado são superabundantes, apresentam lacunas, ou são contraditórias. É preciso filtrar os fatos mais importantes. Logo, o marketing é, muitas vezes, um exercício de síntese. Por outro lado, os dados objetivos inventariados pelos estudos são observações sobre a evolução passada dos mercados, e nunca do futuro. O êxito de uma pesquisa resulta, muitas vezes, da formulação da pergunta e do método empregado. O mesmo é válido para o marketing. A exploração dos dados deve ser precedida de uma análise crítica do método de busca de informação.

5. Vigiar a concorrência

A maioria dos mercados caminha para a saturação, e as empresas se batem por fatias cada vez menores de mercado. Em conseqüência, o marketing de fidelização torna-se mais importante do que o marketing de conquista. Desde o início do ciclo de vida de um produto, é fundamental impedir que os clientes partam para a concorrência em busca do melhor preço, qualidade do produto e do serviço, ou seduzidos pela imagem de marca. Por isso, deve apostar-se na vigilância constante da concorrência, posicionando corretamente as marcas nesses mercados saturados. Todos os estudos mostram que os consumidores são cada vez menos fiéis às marcas.

6. Ousar, com riscos calculados

As técnicas de marketing, por mais sofisticadas que sejam não conseguem suprimir todas as incertezas. O marketing é feito de inovações e, portanto, de riscos. Inovar é tentar oferecer um "algo mais" para o cliente.

Segmentar um mercado é decidir especializar-se junto a uma categoria específica de consumidores.
Posicionar uma marca é definir-lhe um território próprio, entre os concorrentes. Comunicar é destacar certos traços distintivos de uma marca, de um produto, ou de um serviço.

Para se diferenciar, num universo de extrema concorrência, é preciso ser audacioso, avaliando, simultaneamente, os riscos. Isso porque o investimento financeiro, em pesquisa e desenvolvimento, na produção, ou comercialização e comunicação é, em regra, considerável, e a taxa de insucesso elevada, de 70% a 80% para novos produtos. A atitude de marketing é feita de uma audácia calculada. Deve haver, sempre, uma preocupação contabilística em cada profissional de marketing.

7. Ser constante

As empresas cometem um erro gigantesco quando fazem alterações permanentes às políticas de produto, de preço, de distribuição e de comunicação, pois se corre o risco de perturbar os distribuidores e consumidores. Os grandes êxitos de marketing baseiam-se neste princípio. Por outro lado, constância não significa imobilidade. É preciso saber adaptar-se às mutações do mercado, ou mesmo antecipá-las, preservando, ao mesmo tempo, a personalidade das marcas. O Club Med, cuja imagem nos anos 70 era fortemente conotada com a liberdade sexual, soube evoluir, tornando-se um clube para a família e os amantes da prática desportiva.

José Carmo Vieira de Oliveira
Consultor - Sebrae-SP

10 erros numa campanha de publicidade

1. Não definir claramente o "target" da campanha

Afinal, a quem se dirige a campanha de publicidade? Se não conseguir responder sem hesitar, é melhor não passar às fases seguintes do processo. E não é aceitável dizer que "o alvo da campanha são todos os consumidores". Nunca se consegue captar a atenção de todos eles. Mesmo para produtos de grande consumo, uma campanha de publicidade só pode ir em frente se tiver o público-alvo bem definido.

2. Não se distinguir da concorrência

Não conseguir descobrir o essencial acerca da marca [algo único e distintivo] que seja digno de destaque, e que nos ajude a motivar e conquistar o consumidor, é garantir o insucesso da campanha. É um erro que advém da falta de uma orientação estratégica clara.

3. Não conhecer bem o mercado-alvo

Um anunciante, ou agência de publicidade, pode saber claramente a quem é que pretende que a campanha se dirija, mas não conhecer bem o seu público-alvo. Quando se trata de uma marca conhecida no mercado, há que ir acompanhando a sua aceitação, a possível mudança de hábito dos consumidores e verificar possíveis formas de melhoria para, no momento da preparação da campanha, reunir o maior número de informações relevantes. O ideal é recorrer a estudos de mercado. Tratando-se de um produto ou serviço novo, há que se fazer uma sondagem junto de potenciais clientes para verificar a sua receptividade. Pesquisas com sessões de prova/experimentação do produto são bastante eficazes.

4. Errar na mensagem

O fato de a mensagem definida no "briefing" não ser inspiradora é uma falha grave. "Uma boa idéia não surge do nada. Ela resulta de um "salto criativo", dado em cima de uma orientação clara espelhada na mensagem. Quanto mais inspiradora e relevante ela for, melhor será a idéia criativa daí resultante". Portanto, discuta com a agência exaustivamente para que o briefing seja o inspirador das boas idéias.

5. Prejudicar a eficácia em prol da criatividade

É necessário refrear a imaginação dos criativos e fazer com que coloquem os pés na terra. Uma campanha pode ser tecnicamente brilhante, ganhar prêmios de criatividade, mas, na prática, não atingir o alvo e fracassar por completo. Se os consumidores a quem a mensagem supostamente deveria se dirigir não a perceberem, também não irão identificá-la como dirigida a eles e não a reterão em suas mentes.

6. Não ter em conta os aspectos culturais

Há produtos universalmente conhecidos. Mas, nem por isso deverá ser utilizada a mesma abordagem de campanha em todos os países. Diferentes culturas interpretam e reagem à mesma mensagem publicitária de formas diferentes. Por isso, é essencial definir uma estratégia consistente e ao mesmo tempo flexível para não ferir suscetibilidades. O mesmo se aplica à utilização de estereótipos (insinuar, por exemplo, que todas as mulheres são donas de casa) que podem ser encarados como um insulto, além de ajudarem a reforçar preconceitos sociais.

7. Escolher os meios publicitários errados

A televisão é um meio de comunicação de massas, mas poderá, nem sempre, ser o mais adequado para fazer uma campanha de publicidade. Muitas vezes para determinado produto chegar ao seu alvo, bastará um anúncio numa revista de menor tiragem, por exemplo, de uma determinada ordem profissional: chega a um número restrito de pessoas, mas essas podem ser exatamente o público-alvo do produto ou serviço em causa. Independentemente do orçamento disponível para a campanha, a escolha dos veículos ou mídias certos é imprescindível para não "dar tiros em todas as direções".

8. Não definir um orçamento publicitário

É muito fácil gastar muito dinheiro em publicidade. Os principais meios são dispendiosos e confiar uma campanha a uma agência também não fica barato. Por isso, é muito importante que, antes de dar qualquer passo, seja definido o valor que tem disponível no seu orçamento para publicidade e o apresente com clareza à agência que escolheu ou ao seu próprio departamento de publicidade. Os métodos, os meios e as pessoas que estarão envolvidas na campanha serão escolhidos também em função dele.

9. Não confiar a campanha a profissionais

Se a sua empresa não tem um departamento de publicidade, pense duas vezes antes de avançar com uma campanha feita por amadores. Apesar de ser mais dispendioso, é mais seguro entregar estes assuntos a quem sabe. Caso contrário, arrisca-se a gastar dinheiro e outros recursos em vão. A publicidade tem técnicas e métodos específicos que só os profissionais da área dominam.

10. Não ter um critério claro na escolha da Agência

Pense no que pretende de uma agência de publicidade.

- Quer contratá-la para um projeto de curta duração, ou para uma campanha de publicidade para maior tempo?
- O seu orçamento permite contratar uma grande agência. É mesmo isso que pretende?
- Uma grande agência pode não ser necessariamente a melhor para a sua empresa, nem ir ao encontro às suas necessidades ou orçamento.

É essencial fazer uma prospecção de mercado, marcar reuniões com algumas delas e obter referências sobre trabalhos anteriores. Desta forma, vai se reduzindo a amostra. No final, terá que selecionar uma entre as três ou quatro "finalistas".

Alguns Erros Capitais

"A falha de definição clara, em relação ao papel que a publicidade deve cumprir, por exemplo, no momento em que o "briefing" é passado ao departamento de criação, é fatal". Este é um erro capital a evitar. Uma campanha de publicidade "trabalha em conjunto com outras variáveis de marketing e é errado pressupor que pode substituir o papel que tem que ser cumprido por elas. Por exemplo, uma boa campanha de publicidade não substitui a falta de qualidade de um produto. Se for realmente boa, até contribui para um mais rápido insucesso do mesmo". Outro erro fatal é a "falta de orientação estratégica". É necessário fazer opções para separar o essencial do acessório. "Se quisermos fazer tudo para todo mundo, acabamos por não conseguir ser nada para ninguém".

Perder a noção em relação a quem se dirige a campanha é, por vezes, uma falha das próprias agências de publicidade. "Não se trata apenas de saber quem são e onde estão os consumidores que queremos motivar, conquistar ou fidelizar, mas de conhecer o insight que os fará reagir positivamente a uma mensagem. Muitas vezes, as campanhas são desenvolvidas tendo em consideração apenas a criatividade e, na maioria das vezes o resultado é desastroso. "Criatividade pela criatividade não é, nunca foi e nunca será sinônimo de eficácia".

José Carmo Vieira de Oliviera
Consultor - Sebrae-SP

30 dicas para viver melhor

Sabe-se que o envelhecimento é um processo biológico
que pode ser controlado. Há uma série de estudos
afirmando que um estilo de vida saudável é uma
das chaves da longevidade. Confira alguns deles

1. CASE-SE. Segundo estudo publicado no Health Psychology Journal, dos Estados Unidos, as pessoas que se mantêm em longas e bem-sucedidas uniões têm uma expectativa de vida maior em comparação àquelas que se casam novamente ou terminam a vida divorciadas.

2. EXPRESSE SUAS EMOÇÕES. De acordo com o Journal of Clinical Psychology, da Inglaterra, aqueles que manifestam suas emoções por meio de alguma atividade artística, como cantar, escrever e pintar, são mais saudáveis do que as pessoas que não o fazem.

3. TENHA HORÁRIOS. Evite a prática de exercícios entre as 11 da manhã e a 1 da tarde. É quando a produção de adrenalina atinge seu pico. O sangue fica mais grosso do que o normal, a pressão arterial sobe e o batimento cardíaco se eleva. Durante essas duas horas, é maior a probabilidade de uma placa de gordura se romper em um vaso, o que pode provocar derrame cerebral ou infarto no coração.

4. SEJA SOLIDÁRIO. Segundo estudo publicado na revista Psychology Science, dar apoio físico ou emocional a outras pessoas reduz em até 60% o risco de morte prematura no idoso.

5. PREFIRA AS COMÉDIAS. O riso espontâneo promove a dilatação dos vasos e melhora o fluxo sanguíneo. Também reduz os níveis de adrenalina e cortisol no sangue e aumenta a liberação de endorfinas, hormônios ligados às sensações de bem-estar e prazer. Quer mais? Ainda emagrece. Estudos da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, concluíram que dar boas risadas por um período de dez a quinze minutos faz uma pessoa queimar, em média, 50 calorias.

6. USE O FIO DENTAL. De acordo com pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, a inflamação bacteriana da gengiva, causada pelo acúmulo de resíduos alimentares entre os dentes, aumenta em 72% o risco de doença cardiovascular.

7. IMITE OS BRITÂNICOS. Ser pontual é bom, mas beber chá é ainda melhor. De acordo com o jornal Phytotherapy Research, o hábito cultivado pelos ingleses pode ajudar no combate à doença de Alzheimer. Estudos indicam também que o consumo de chá reduz os riscos de câncer. O chá verde é o que promete maiores benefícios.

8. LARGUE O CIGARRO. Fumantes regulares vivem, em média, dez anos menos do que um não-fumante. Cerca de 90% dos casos de câncer nos pulmões, a neoplasia que mais mata no Brasil, estão relacionados ao tabagismo.

9. TENHA FÉ. Segundo o International Journal of Psychiatry and Medicine, ter uma crença forte em algo ajuda a combater o stress e problemas emocionais.

Leo Feltran


10. BEBA COM MODERAÇÃO. Estudos mostram que o consumo diário de até duas taças de vinho deve fazer parte da receita para uma vida longa. Até a cerveja, quando consumida moderadamente, pode trazer benefícios à saúde, apontam pesquisas recentes.

11. COMA MENOS. Nos Estados Unidos, um estudo comparou cinqüentões que viviam de dieta com outros que consumiam, em média, 2 000 calorias por dia. A conclusão foi que o primeiro grupo teve uma expectativa de vida cerca de 30% maior, além de aparentar ser mais jovem do que os congêneres da mesma idade.

12. MORE PERTO DE UM PARQUE. Um estudo realizado por pesquisadores japoneses concluiu que a expectativa de vida dos idosos que moram próximo a áreas verdes é maior do que a daqueles que vivem cercados de arranha-céus.

13. VÁ DE VERDES. Vegetais verde-escuros, como espinafre, rúcula e brócolis, são ricos em ácido fólico, uma substância que ajuda a manter a integridade do DNA.

14. MANTENHA A MENTE ATIVA. Pesquisas mostram que a doença de Alzheimer tem maior incidência entre as pessoas com baixo nível de instrução. Estudo publicado no New England Journal of Medicine relaciona a leitura, os jogos de cartas e de tabuleiro e as palavras cruzadas com a redução do risco de demência em pessoas com mais de 75 anos.

Luis Crispino


15. TOME VITAMINAS. Cápsulas de vitamina C são as mais indicadas. Seu consumo ajuda a prevenir a degeneração macular, que afeta 3 milhões de brasileiros e é a maior causa de cegueira em pessoas com mais de 50 anos. Consulte seu médico sobre a dosagem.

16. CURTA O CHOCOLATE. Em pequenas quantidades, ele pode ser benéfico à saúde. Segundo estudo do King's College, de Londres, a quantidade de flavonóides encontrada em 50 gramas de chocolate é equivalente à de seis maçãs, duas taças de vinho ou sete cebolas. Os flavonóides têm sido apontados como importantes armas no combate aos radicais livres.

17. DE PREFERÊNCIA AOS PESCADOS. Peixes de água profunda, como salmão e anchova, são ricos em ômega 3. Esse poderoso antioxidante, segundo o jornal da Associação Médica Americana, pode reduzir em até 81% o risco de morte súbita no homem.

18. FAÇA SEXO. A atividade sexual traz sensações de prazer e bem-estar, combate o stress, aumenta a auto-estima e ainda queima calorias. Estudos mostram que as pessoas sexualmente ativas são mais saudáveis. Segundo a OMS, o sexo é um dos quatro pilares da qualidade de vida, ao lado do prazer no trabalho, da harmonia familiar e do lazer.

19. SEJA OTIMISTA. Após dez anos estudando como a personalidade de uma pessoa pode influir no aumento ou na diminuição da expectativa de vida, pesquisadores holandeses concluíram que ter uma atitude positiva pode diminuir em até 55% o risco de morte prematura.

20. NÃO PULE O CAFÉ-DA-MANHÃ. Pesquisa do Instituto de Gerontologia da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, averiguou que os centenários não costumam dispensar a primeira refeição do dia.

Marlos Bakker


21. TENHA UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO. O conselho foi seguido por operadores da bolsa de valores de Nova York, avaliados em um estudo. Foi tão eficaz no combate ao stress que metade deles suspendeu o uso de medicamentos contra a hipertensão. Quem tem um bichinho em casa vai ao médico com menor freqüência, afirmam pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

22. REDUZA O SAL. Essa medida é importante no tratamento e na prevenção da hipertensão arterial, um dos fatores de risco para doença cardiovascular. Evite mais de 6 gramas por dia, o equivalente a uma colher de chá.

23. INVISTA EM CULTURA. Depois de acompanhar 12 000 pessoas por nove anos, pesquisadores suecos observaram que, em média, as chances de uma pessoa alcançar a longevidade foram 36% maiores naquelas que cultivavam o hábito de realizar programas culturais, como visitar galerias de arte, assistir a peças de teatro e freqüentar concertos musicais.

24. SINTA-SE EM CAPRI. Está provado que uma dieta mediterrânea, rica em vegetais, peixes e azeite de oliva, pode afastar doenças como hipertensão, diabetes e obesidade, capazes de encurtar a vida em até dez anos. A pesquisa foi feita com 1 507 homens e 832 mulheres, entre 70 e 90 anos, em onze países europeus.

25. ABUSE DO MOLHO DE TOMATE. Pesquisas conduzidas pelo médico americano Michael Roizen, autor do livro Idade Verdadeira e fundador do RealAge Institute, um dos mais respeitados centros de estudo da saúde e do metabolismo humano, mostram que dez colheres de molho de tomate ingeridas semanalmente podem reduzir pela metade o risco de ocorrência de onze tipos de câncer. O tomate é rico em licopeno, um antioxidante encontrado nos vegetais vermelhos.

26. DURMA BEM. Estudos sugerem que a falta de sono crônica pode ter um impacto negativo nas funções metabólicas e endócrinas. Quando se dorme menos de cinco horas, há um desequilíbrio no metabolismo.

27. CONTE ATÉ CINCO. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, esse é o número mínimo de porções de frutas e vegetais que uma pessoa deve comer por dia. A OMS defende que uma alimentação balanceada e rica em vitaminas, fibras e minerais pode reduzir em até 40% o risco de câncer.

28. VÁ AO OFTALMOLOGISTA. Depois dos 50 anos, a chamada vista cansada se torna ainda mais comum. Com a idade, também aumentam os riscos de glaucoma e catarata. Além disso, alterações de fundo de olho podem indicar a presença de diabetes e hipertensão.

29. MODERAÇÃO COM A CARNE VERMELHA. Pesquisa sobre hábitos alimentares em dez países europeus concluiu que o consumo diário de carne vermelha aumenta o risco de câncer de intestino em até 35%. Mas não a evite. Proteínas são essenciais para quem faz atividade física regularmente, não só porque dão resistência mas também porque ajudam a tornear os músculos.

30. MOVA-SE. De acordo com a Associação Americana do Coração, o sedentarismo, por si só, aumenta o risco de doença coronariana em, pelo menos, uma vez e meia. Exercícios diários moderados ajudam a aumentar o tempo de vida em até seis anos.


Fontes: revista Psychology Science, Journal of Clinical Psychology, Universidade Vanderbilt, Universidade Harvard, Associação Médica Americana, International Journal of Psychiatry, Phytotherapy Research, New England Journal of Medicine, Journal of the American Medical Association, King´s College, Universidade de Cambridge, Federação Mundial de Cardiologia e Organização Mundial de Saúde, RealAge Institute, Universidade da Geórgia e Universidade de Loma Linda

Dicas para arrumar emprego

Entrevista: um dos momentos mais importantes do processo seletivo

Quando chega a hora de arrumar um emprego muitas dúvidas surgem. O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, buscando selecionar sempre os melhores candidatos. Mas como participar adequadamente de um processo seletivo?

Dicas e sugestões para um bom desempenho no processo seletivo:

- Enquanto você estiver desempregado, procure aproveitar bem o tempo para se preparar para um processo seletivo. Busque fazer cursos de reciclagem, redação, idiomas (inglês e espanhol, principalmente), informática e outros ligados a sua área. A empresa que faz uma seleção valoriza o candidato que utilizou o tempo livre para melhorar o lado profissional;
- Mantenha-se informado sobre tudo que acontece no Brasil e no mundo. Conhecimentos gerais e atualidades costumam ser exigidos em processos seletivos;
- Mesmo desempregado, procure manter contato com pessoas e colegas de trabalho de sua área. Sempre existem indicações de vagas;
- O currículo é muito importante e uma das etapas iniciais do processo seletivo. Busque valorizar suas qualidades e capacidades. Destaque suas experiências, enfocando os aspectos profissionais relacionados ao cargo que vai disputar. Cuidado para não fazer um currículo extenso. No máximo duas folhas;
- Ao ser chamado para uma entrevista, procure, antes de tudo, conhecer a empresa. Acesse o site dela na Internet e descubra sua filosofia de trabalho, entenda em que área atua e busque o máximo de informações possíveis sobre ela. Caso o entrevistador pergunte sobre seu conhecimento a respeito da empresa, você estará preparado para uma boa resposta.
- Lembre-se: nunca chegue atrasado! Este comportamento demonstra irresponsabilidade e falta de pontualidade;
- Vista-se adequadamente para a entrevista, porém sem exageros. Apresente-se com roupas bem passadas, cabelo cortado ou bem penteado. Para os homens, fazer a barba é fundamental;
- Mantenha a calma e tranqüilidade durante a entrevista. Responda de forma clara e objetiva o que for perguntado, sem omitir ou mentir. Profissionais da área de recursos humanos, geralmente possuem formação em psicologia, e percebem uma mentira ou informações contraditórias;
- Na entrevista, não reclame ou fale mal de empresas ou chefes anteriores;
- Se tiver a oportunidade, destaque o que você agregaria de valor para a empresa;
- Uma questão polêmica diz respeito à pretensão salarial. Colocar ou não? Se a empresa pergunta é porque ela quer saber naquele momento. Uma boa alternativa é colocar um valor aproximado. Exemplos: aproximadamente R$ 1.200,00 ou entre R$ 1.000,00 e R$ 1.500,00. Desta forma, são menores as chances de você sair dos valores que a empresa pretende pagar;
- Algumas empresas utilizam dinâmicas de grupo durante o processo seletivo. Neste caso, seja educado e cordial com os concorrentes e busque tomar atitudes positivas e que valorizem o trabalho em equipe. A criatividade também é muito valorizada nestas dinâmicas;

fonte:

http://www.manager.com.br/

 
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