quinta-feira, 23 de outubro de 2008

7 regras para se tornar um especialista de marketing

O que é Marketing?

Os estudiosos desta disciplina tendem a definir o marketing como a preocupação de satisfazer as suas exigências intelectuais, utilizando termos incompreensíveis para a maioria dos leitores. A maior parte das definições começa esclarecendo que o marketing não é propaganda, ou publicidade, para depois descrever, longamente, o que deveria ser.

Numa primeira abordagem, podemos definir marketing como o conjunto dos meios de que dispõe uma empresa, para vender os seus produtos e serviços. De acordo com a concepção tradicional, o marketing era uma atividade acessória para as empresas, em relação à produção. O seu âmbito limitava-se à área de vendas, distribuição física e publicidade. O seu campo de aplicação era, apenas, dos bens de grande consumo. Na concepção moderna do marketing, o seu papel é primordial na gestão de empresas. O seu âmbito de atuação engloba desde a concepção do produto, até o serviço pós-venda. Sua área de intervenção é diversificada, incluindo, por exemplo, o setor financeiro, as agências de propaganda e as organizações não lucrativas.

A nova visão do marketing

Durante muito tempo, o marketing confundiu-se com a atividade dos vendedores, a distribuição física dos produtos e a sua promoção. A estas funções juntava-se, por vezes, a publicidade, cujo papel era apoiar o trabalho dos vendedores. Mas as empresas aperceberam-se de que não bastava procurar escoar uma mercadoria já vendida a certo preço fixo, era necessário perceber se havia clientela. Melhor ainda, era preciso partir da análise das necessidades do mercado, para decidir o que se ia produzir e a que preço. Além disso, a manutenção de uma clientela fiel exigia que os compradores estivessem plenamente satisfeitos. Logo, faltava assegurar-lhes serviços de pós-venda.

Como conseqüência da extensão das funções dos profissionais de marketing, distingue-se hoje o marketing estratégico e o marketing operacional. Marketing Estratégico é relativo às funções que precedem a produção e a venda do produto. Inclui o estudo de mercado, a escolha do mercado-alvo, a concepção do produto, a fixação do preço, a escolha dos canais de distribuição e a elaboração de uma estratégia de comunicação e produção. Marketing Operacional designa as operações de marketing posteriores à produção, tais como a criação e desenvolvimento de campanhas de publicidade e promoção, a ação dos vendedores e marketing direto, a distribuição dos produtos e merchandising e, por fim, os serviços de pós-venda.

A diversificação do conceito

A concepção moderna do marketing surgiu, em primeiro lugar, na indústria de bens de grande consumo, como detergentes, produtos alimentares, higiene e limpeza. Em seguida, estendeu-se aos bens semiduráveis, ou automóveis, eletrodomésticos, mobiliário, aos serviços de grande público, viagens e turismo, livros, discos, espetáculos e às empresas de distribuição, como supermercados e hipermercados. Qualquer um desses setores tem por vocação vender produtos ou serviços a clientes potenciais, o que constitui o próprio objetivo do marketing. Logo, esta foi uma extensão natural.

Nas últimas décadas, o marketing alargou-se às organizações sem vocação comercial, ou lucrativa. Após a Segunda Guerra Mundial, os partidos políticos descobriram o marketing eleitoral. Depois chegou à vez as organizações sociais, filantrópicas, religiosas e de caridade de apelarem aos instrumentos de marketing, para tentar modificar os hábitos do público, como alcoolismo, tabagismo, drogas, para obter donativos, como o caso da Unicef, Cruz Vermelha, AMI, ou ainda para atrair as atenções dos fiéis, quanto às seitas religiosas. Por último, também os organismos públicos, e as coletividades locais, passaram a recorrer ao marketing de campanhas governamentais ou municipais.

Essa extensão recente do marketing, para setores não lucrativos, obriga à alteração da definição inicial. O marketing é o conjunto dos métodos e dos meios que uma organização dispõe para promover, nos públicos pelos quais se interessa os comportamentos favoráveis à realização dos seus próprios objetivos.

As Regras de ouro da profissão

A atividade do profissional de marketing consiste em entender, e modificar as atitudes e comportamentos dos consumidores, de forma que sejam favoráveis aos objetivos da organização. Tal só é possível dentro de certos limites, devido às diferentes características individuais do consumidor. Os responsáveis pelo marketing das organizações devem esforçar-se para ver os consumidores como eles são, de fato, e não como gostariam que fossem. Eis as sete regras para se tornar um especialista de marketing:

1. Evitar a miopia de marketing

Em 1960,professor de Harvard, escreveu o artigo que se tornou um clássico da literatura de gestão, no qual sublinhou os perigos do marketing de vistas curtas. Esta miopia consiste na atitude de concentração nos produtos da empresa, sem atender aos mercados e à concorrência. Levitt ilustrou esta postura com o exemplo das companhias de trem norte-americanas, bastante poderosas no início deste século, mas que hoje agonizam no segmento de transportes de passageiros. Elas não compreenderam que a grande ameaça estava no desenvolvimento das auto-estradas, e dos transportes aéreos, e não no apuro técnico dos comboios. Faltou-lhes olhar para além do produto, um erro comum a muitas empresas. Para o profissional de marketing, um produto é um meio, não um fim. Há outros critérios fundamentais para dar resposta às expectativas dos consumidores, como o preço, a imagem ou a distribuição. Charles Revlon, o fundador da marca Revlon, dizia: "Na fábrica produzimos cosméticos, nas perfumarias vendemos sonhos".

2. Estar sempre próximo dos clientes

A ciência do marketing apóia-se no estudo dos consumidores. Nos últimos 20 anos, conseguiram-se progressos consideráveis neste domínio, através da "scannerização", ou seja, da leitura dos códigos de barras nas caixas registradoras dos grandes espaços de distribuição, dos estudos de audiência nos meios de comunicação, na pesquisa dos hábitos e atitudes dos consumidores e distribuidores. Todos estes meios geram informações de grande utilidade. Mas estes têm os seus limites. Os estudos de mercado auxiliam as decisões de marketing, mas não dizem o que deve ser feito. O marketing é uma disciplina voltada para a ação, e não para o domínio dos estudos.

Devemos recusar duas posições extremas: não estudar o mercado, confiando apenas na nossa intuição ou experiência, ou explorar indefinidamente os estudos, praticando um marketing de escritório. É preciso ir ao encontro dos consumidores e distribuidores, ou seja, estar próximo do mercado, intelectualmente e fisicamente. Infelizmente, são poucos os responsáveis de marketing que abandonam, regularmente, o seu local de trabalho para acompanhar os vendedores, ou para observar, no local de compra, a natureza e o comportamento da sua clientela.

3. Basear as decisões em fatos e não em opiniões

Os iniciados do marketing tendem a basear sua opinião nos estudos de mercado. Os mais experientes, entretanto, preferem selecionar os fatos que reforçam suas anteriores convicções. As decisões devem ser baseadas em fatos, não em opiniões. Por vezes, a lógica pode ser ultrapassada pelos fatos de marketing. Por outro lado, é perigoso extrapolar a causa de um êxito de um produto para um novo mercado, sem tomar a precaução de realizar estudos sobre esse mercado inexplorado. As dificuldades da Eurodisney, hoje Disneyland Paris, devem-se à importação de um conceito de parque de diversões americano, para um novo mercado com características diferentes - os europeus gastam menos dinheiro, procuram hotéis de categoria inferior e as estadas são mais curtas. Estas são duas fontes de erros típicas nas decisões de marketing.

4. Manter o espírito crítico, de síntese e de antecipação

Por vezes, as informações prestadas pelos estudos de mercado são superabundantes, apresentam lacunas, ou são contraditórias. É preciso filtrar os fatos mais importantes. Logo, o marketing é, muitas vezes, um exercício de síntese. Por outro lado, os dados objetivos inventariados pelos estudos são observações sobre a evolução passada dos mercados, e nunca do futuro. O êxito de uma pesquisa resulta, muitas vezes, da formulação da pergunta e do método empregado. O mesmo é válido para o marketing. A exploração dos dados deve ser precedida de uma análise crítica do método de busca de informação.

5. Vigiar a concorrência

A maioria dos mercados caminha para a saturação, e as empresas se batem por fatias cada vez menores de mercado. Em conseqüência, o marketing de fidelização torna-se mais importante do que o marketing de conquista. Desde o início do ciclo de vida de um produto, é fundamental impedir que os clientes partam para a concorrência em busca do melhor preço, qualidade do produto e do serviço, ou seduzidos pela imagem de marca. Por isso, deve apostar-se na vigilância constante da concorrência, posicionando corretamente as marcas nesses mercados saturados. Todos os estudos mostram que os consumidores são cada vez menos fiéis às marcas.

6. Ousar, com riscos calculados

As técnicas de marketing, por mais sofisticadas que sejam não conseguem suprimir todas as incertezas. O marketing é feito de inovações e, portanto, de riscos. Inovar é tentar oferecer um "algo mais" para o cliente.

Segmentar um mercado é decidir especializar-se junto a uma categoria específica de consumidores.
Posicionar uma marca é definir-lhe um território próprio, entre os concorrentes. Comunicar é destacar certos traços distintivos de uma marca, de um produto, ou de um serviço.

Para se diferenciar, num universo de extrema concorrência, é preciso ser audacioso, avaliando, simultaneamente, os riscos. Isso porque o investimento financeiro, em pesquisa e desenvolvimento, na produção, ou comercialização e comunicação é, em regra, considerável, e a taxa de insucesso elevada, de 70% a 80% para novos produtos. A atitude de marketing é feita de uma audácia calculada. Deve haver, sempre, uma preocupação contabilística em cada profissional de marketing.

7. Ser constante

As empresas cometem um erro gigantesco quando fazem alterações permanentes às políticas de produto, de preço, de distribuição e de comunicação, pois se corre o risco de perturbar os distribuidores e consumidores. Os grandes êxitos de marketing baseiam-se neste princípio. Por outro lado, constância não significa imobilidade. É preciso saber adaptar-se às mutações do mercado, ou mesmo antecipá-las, preservando, ao mesmo tempo, a personalidade das marcas. O Club Med, cuja imagem nos anos 70 era fortemente conotada com a liberdade sexual, soube evoluir, tornando-se um clube para a família e os amantes da prática desportiva.

José Carmo Vieira de Oliveira
Consultor - Sebrae-SP

10 erros numa campanha de publicidade

1. Não definir claramente o "target" da campanha

Afinal, a quem se dirige a campanha de publicidade? Se não conseguir responder sem hesitar, é melhor não passar às fases seguintes do processo. E não é aceitável dizer que "o alvo da campanha são todos os consumidores". Nunca se consegue captar a atenção de todos eles. Mesmo para produtos de grande consumo, uma campanha de publicidade só pode ir em frente se tiver o público-alvo bem definido.

2. Não se distinguir da concorrência

Não conseguir descobrir o essencial acerca da marca [algo único e distintivo] que seja digno de destaque, e que nos ajude a motivar e conquistar o consumidor, é garantir o insucesso da campanha. É um erro que advém da falta de uma orientação estratégica clara.

3. Não conhecer bem o mercado-alvo

Um anunciante, ou agência de publicidade, pode saber claramente a quem é que pretende que a campanha se dirija, mas não conhecer bem o seu público-alvo. Quando se trata de uma marca conhecida no mercado, há que ir acompanhando a sua aceitação, a possível mudança de hábito dos consumidores e verificar possíveis formas de melhoria para, no momento da preparação da campanha, reunir o maior número de informações relevantes. O ideal é recorrer a estudos de mercado. Tratando-se de um produto ou serviço novo, há que se fazer uma sondagem junto de potenciais clientes para verificar a sua receptividade. Pesquisas com sessões de prova/experimentação do produto são bastante eficazes.

4. Errar na mensagem

O fato de a mensagem definida no "briefing" não ser inspiradora é uma falha grave. "Uma boa idéia não surge do nada. Ela resulta de um "salto criativo", dado em cima de uma orientação clara espelhada na mensagem. Quanto mais inspiradora e relevante ela for, melhor será a idéia criativa daí resultante". Portanto, discuta com a agência exaustivamente para que o briefing seja o inspirador das boas idéias.

5. Prejudicar a eficácia em prol da criatividade

É necessário refrear a imaginação dos criativos e fazer com que coloquem os pés na terra. Uma campanha pode ser tecnicamente brilhante, ganhar prêmios de criatividade, mas, na prática, não atingir o alvo e fracassar por completo. Se os consumidores a quem a mensagem supostamente deveria se dirigir não a perceberem, também não irão identificá-la como dirigida a eles e não a reterão em suas mentes.

6. Não ter em conta os aspectos culturais

Há produtos universalmente conhecidos. Mas, nem por isso deverá ser utilizada a mesma abordagem de campanha em todos os países. Diferentes culturas interpretam e reagem à mesma mensagem publicitária de formas diferentes. Por isso, é essencial definir uma estratégia consistente e ao mesmo tempo flexível para não ferir suscetibilidades. O mesmo se aplica à utilização de estereótipos (insinuar, por exemplo, que todas as mulheres são donas de casa) que podem ser encarados como um insulto, além de ajudarem a reforçar preconceitos sociais.

7. Escolher os meios publicitários errados

A televisão é um meio de comunicação de massas, mas poderá, nem sempre, ser o mais adequado para fazer uma campanha de publicidade. Muitas vezes para determinado produto chegar ao seu alvo, bastará um anúncio numa revista de menor tiragem, por exemplo, de uma determinada ordem profissional: chega a um número restrito de pessoas, mas essas podem ser exatamente o público-alvo do produto ou serviço em causa. Independentemente do orçamento disponível para a campanha, a escolha dos veículos ou mídias certos é imprescindível para não "dar tiros em todas as direções".

8. Não definir um orçamento publicitário

É muito fácil gastar muito dinheiro em publicidade. Os principais meios são dispendiosos e confiar uma campanha a uma agência também não fica barato. Por isso, é muito importante que, antes de dar qualquer passo, seja definido o valor que tem disponível no seu orçamento para publicidade e o apresente com clareza à agência que escolheu ou ao seu próprio departamento de publicidade. Os métodos, os meios e as pessoas que estarão envolvidas na campanha serão escolhidos também em função dele.

9. Não confiar a campanha a profissionais

Se a sua empresa não tem um departamento de publicidade, pense duas vezes antes de avançar com uma campanha feita por amadores. Apesar de ser mais dispendioso, é mais seguro entregar estes assuntos a quem sabe. Caso contrário, arrisca-se a gastar dinheiro e outros recursos em vão. A publicidade tem técnicas e métodos específicos que só os profissionais da área dominam.

10. Não ter um critério claro na escolha da Agência

Pense no que pretende de uma agência de publicidade.

- Quer contratá-la para um projeto de curta duração, ou para uma campanha de publicidade para maior tempo?
- O seu orçamento permite contratar uma grande agência. É mesmo isso que pretende?
- Uma grande agência pode não ser necessariamente a melhor para a sua empresa, nem ir ao encontro às suas necessidades ou orçamento.

É essencial fazer uma prospecção de mercado, marcar reuniões com algumas delas e obter referências sobre trabalhos anteriores. Desta forma, vai se reduzindo a amostra. No final, terá que selecionar uma entre as três ou quatro "finalistas".

Alguns Erros Capitais

"A falha de definição clara, em relação ao papel que a publicidade deve cumprir, por exemplo, no momento em que o "briefing" é passado ao departamento de criação, é fatal". Este é um erro capital a evitar. Uma campanha de publicidade "trabalha em conjunto com outras variáveis de marketing e é errado pressupor que pode substituir o papel que tem que ser cumprido por elas. Por exemplo, uma boa campanha de publicidade não substitui a falta de qualidade de um produto. Se for realmente boa, até contribui para um mais rápido insucesso do mesmo". Outro erro fatal é a "falta de orientação estratégica". É necessário fazer opções para separar o essencial do acessório. "Se quisermos fazer tudo para todo mundo, acabamos por não conseguir ser nada para ninguém".

Perder a noção em relação a quem se dirige a campanha é, por vezes, uma falha das próprias agências de publicidade. "Não se trata apenas de saber quem são e onde estão os consumidores que queremos motivar, conquistar ou fidelizar, mas de conhecer o insight que os fará reagir positivamente a uma mensagem. Muitas vezes, as campanhas são desenvolvidas tendo em consideração apenas a criatividade e, na maioria das vezes o resultado é desastroso. "Criatividade pela criatividade não é, nunca foi e nunca será sinônimo de eficácia".

José Carmo Vieira de Oliviera
Consultor - Sebrae-SP

30 dicas para viver melhor

Sabe-se que o envelhecimento é um processo biológico
que pode ser controlado. Há uma série de estudos
afirmando que um estilo de vida saudável é uma
das chaves da longevidade. Confira alguns deles

1. CASE-SE. Segundo estudo publicado no Health Psychology Journal, dos Estados Unidos, as pessoas que se mantêm em longas e bem-sucedidas uniões têm uma expectativa de vida maior em comparação àquelas que se casam novamente ou terminam a vida divorciadas.

2. EXPRESSE SUAS EMOÇÕES. De acordo com o Journal of Clinical Psychology, da Inglaterra, aqueles que manifestam suas emoções por meio de alguma atividade artística, como cantar, escrever e pintar, são mais saudáveis do que as pessoas que não o fazem.

3. TENHA HORÁRIOS. Evite a prática de exercícios entre as 11 da manhã e a 1 da tarde. É quando a produção de adrenalina atinge seu pico. O sangue fica mais grosso do que o normal, a pressão arterial sobe e o batimento cardíaco se eleva. Durante essas duas horas, é maior a probabilidade de uma placa de gordura se romper em um vaso, o que pode provocar derrame cerebral ou infarto no coração.

4. SEJA SOLIDÁRIO. Segundo estudo publicado na revista Psychology Science, dar apoio físico ou emocional a outras pessoas reduz em até 60% o risco de morte prematura no idoso.

5. PREFIRA AS COMÉDIAS. O riso espontâneo promove a dilatação dos vasos e melhora o fluxo sanguíneo. Também reduz os níveis de adrenalina e cortisol no sangue e aumenta a liberação de endorfinas, hormônios ligados às sensações de bem-estar e prazer. Quer mais? Ainda emagrece. Estudos da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, concluíram que dar boas risadas por um período de dez a quinze minutos faz uma pessoa queimar, em média, 50 calorias.

6. USE O FIO DENTAL. De acordo com pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, a inflamação bacteriana da gengiva, causada pelo acúmulo de resíduos alimentares entre os dentes, aumenta em 72% o risco de doença cardiovascular.

7. IMITE OS BRITÂNICOS. Ser pontual é bom, mas beber chá é ainda melhor. De acordo com o jornal Phytotherapy Research, o hábito cultivado pelos ingleses pode ajudar no combate à doença de Alzheimer. Estudos indicam também que o consumo de chá reduz os riscos de câncer. O chá verde é o que promete maiores benefícios.

8. LARGUE O CIGARRO. Fumantes regulares vivem, em média, dez anos menos do que um não-fumante. Cerca de 90% dos casos de câncer nos pulmões, a neoplasia que mais mata no Brasil, estão relacionados ao tabagismo.

9. TENHA FÉ. Segundo o International Journal of Psychiatry and Medicine, ter uma crença forte em algo ajuda a combater o stress e problemas emocionais.

Leo Feltran


10. BEBA COM MODERAÇÃO. Estudos mostram que o consumo diário de até duas taças de vinho deve fazer parte da receita para uma vida longa. Até a cerveja, quando consumida moderadamente, pode trazer benefícios à saúde, apontam pesquisas recentes.

11. COMA MENOS. Nos Estados Unidos, um estudo comparou cinqüentões que viviam de dieta com outros que consumiam, em média, 2 000 calorias por dia. A conclusão foi que o primeiro grupo teve uma expectativa de vida cerca de 30% maior, além de aparentar ser mais jovem do que os congêneres da mesma idade.

12. MORE PERTO DE UM PARQUE. Um estudo realizado por pesquisadores japoneses concluiu que a expectativa de vida dos idosos que moram próximo a áreas verdes é maior do que a daqueles que vivem cercados de arranha-céus.

13. VÁ DE VERDES. Vegetais verde-escuros, como espinafre, rúcula e brócolis, são ricos em ácido fólico, uma substância que ajuda a manter a integridade do DNA.

14. MANTENHA A MENTE ATIVA. Pesquisas mostram que a doença de Alzheimer tem maior incidência entre as pessoas com baixo nível de instrução. Estudo publicado no New England Journal of Medicine relaciona a leitura, os jogos de cartas e de tabuleiro e as palavras cruzadas com a redução do risco de demência em pessoas com mais de 75 anos.

Luis Crispino


15. TOME VITAMINAS. Cápsulas de vitamina C são as mais indicadas. Seu consumo ajuda a prevenir a degeneração macular, que afeta 3 milhões de brasileiros e é a maior causa de cegueira em pessoas com mais de 50 anos. Consulte seu médico sobre a dosagem.

16. CURTA O CHOCOLATE. Em pequenas quantidades, ele pode ser benéfico à saúde. Segundo estudo do King's College, de Londres, a quantidade de flavonóides encontrada em 50 gramas de chocolate é equivalente à de seis maçãs, duas taças de vinho ou sete cebolas. Os flavonóides têm sido apontados como importantes armas no combate aos radicais livres.

17. DE PREFERÊNCIA AOS PESCADOS. Peixes de água profunda, como salmão e anchova, são ricos em ômega 3. Esse poderoso antioxidante, segundo o jornal da Associação Médica Americana, pode reduzir em até 81% o risco de morte súbita no homem.

18. FAÇA SEXO. A atividade sexual traz sensações de prazer e bem-estar, combate o stress, aumenta a auto-estima e ainda queima calorias. Estudos mostram que as pessoas sexualmente ativas são mais saudáveis. Segundo a OMS, o sexo é um dos quatro pilares da qualidade de vida, ao lado do prazer no trabalho, da harmonia familiar e do lazer.

19. SEJA OTIMISTA. Após dez anos estudando como a personalidade de uma pessoa pode influir no aumento ou na diminuição da expectativa de vida, pesquisadores holandeses concluíram que ter uma atitude positiva pode diminuir em até 55% o risco de morte prematura.

20. NÃO PULE O CAFÉ-DA-MANHÃ. Pesquisa do Instituto de Gerontologia da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, averiguou que os centenários não costumam dispensar a primeira refeição do dia.

Marlos Bakker


21. TENHA UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO. O conselho foi seguido por operadores da bolsa de valores de Nova York, avaliados em um estudo. Foi tão eficaz no combate ao stress que metade deles suspendeu o uso de medicamentos contra a hipertensão. Quem tem um bichinho em casa vai ao médico com menor freqüência, afirmam pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

22. REDUZA O SAL. Essa medida é importante no tratamento e na prevenção da hipertensão arterial, um dos fatores de risco para doença cardiovascular. Evite mais de 6 gramas por dia, o equivalente a uma colher de chá.

23. INVISTA EM CULTURA. Depois de acompanhar 12 000 pessoas por nove anos, pesquisadores suecos observaram que, em média, as chances de uma pessoa alcançar a longevidade foram 36% maiores naquelas que cultivavam o hábito de realizar programas culturais, como visitar galerias de arte, assistir a peças de teatro e freqüentar concertos musicais.

24. SINTA-SE EM CAPRI. Está provado que uma dieta mediterrânea, rica em vegetais, peixes e azeite de oliva, pode afastar doenças como hipertensão, diabetes e obesidade, capazes de encurtar a vida em até dez anos. A pesquisa foi feita com 1 507 homens e 832 mulheres, entre 70 e 90 anos, em onze países europeus.

25. ABUSE DO MOLHO DE TOMATE. Pesquisas conduzidas pelo médico americano Michael Roizen, autor do livro Idade Verdadeira e fundador do RealAge Institute, um dos mais respeitados centros de estudo da saúde e do metabolismo humano, mostram que dez colheres de molho de tomate ingeridas semanalmente podem reduzir pela metade o risco de ocorrência de onze tipos de câncer. O tomate é rico em licopeno, um antioxidante encontrado nos vegetais vermelhos.

26. DURMA BEM. Estudos sugerem que a falta de sono crônica pode ter um impacto negativo nas funções metabólicas e endócrinas. Quando se dorme menos de cinco horas, há um desequilíbrio no metabolismo.

27. CONTE ATÉ CINCO. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, esse é o número mínimo de porções de frutas e vegetais que uma pessoa deve comer por dia. A OMS defende que uma alimentação balanceada e rica em vitaminas, fibras e minerais pode reduzir em até 40% o risco de câncer.

28. VÁ AO OFTALMOLOGISTA. Depois dos 50 anos, a chamada vista cansada se torna ainda mais comum. Com a idade, também aumentam os riscos de glaucoma e catarata. Além disso, alterações de fundo de olho podem indicar a presença de diabetes e hipertensão.

29. MODERAÇÃO COM A CARNE VERMELHA. Pesquisa sobre hábitos alimentares em dez países europeus concluiu que o consumo diário de carne vermelha aumenta o risco de câncer de intestino em até 35%. Mas não a evite. Proteínas são essenciais para quem faz atividade física regularmente, não só porque dão resistência mas também porque ajudam a tornear os músculos.

30. MOVA-SE. De acordo com a Associação Americana do Coração, o sedentarismo, por si só, aumenta o risco de doença coronariana em, pelo menos, uma vez e meia. Exercícios diários moderados ajudam a aumentar o tempo de vida em até seis anos.


Fontes: revista Psychology Science, Journal of Clinical Psychology, Universidade Vanderbilt, Universidade Harvard, Associação Médica Americana, International Journal of Psychiatry, Phytotherapy Research, New England Journal of Medicine, Journal of the American Medical Association, King´s College, Universidade de Cambridge, Federação Mundial de Cardiologia e Organização Mundial de Saúde, RealAge Institute, Universidade da Geórgia e Universidade de Loma Linda

Dicas para arrumar emprego

Entrevista: um dos momentos mais importantes do processo seletivo

Quando chega a hora de arrumar um emprego muitas dúvidas surgem. O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, buscando selecionar sempre os melhores candidatos. Mas como participar adequadamente de um processo seletivo?

Dicas e sugestões para um bom desempenho no processo seletivo:

- Enquanto você estiver desempregado, procure aproveitar bem o tempo para se preparar para um processo seletivo. Busque fazer cursos de reciclagem, redação, idiomas (inglês e espanhol, principalmente), informática e outros ligados a sua área. A empresa que faz uma seleção valoriza o candidato que utilizou o tempo livre para melhorar o lado profissional;
- Mantenha-se informado sobre tudo que acontece no Brasil e no mundo. Conhecimentos gerais e atualidades costumam ser exigidos em processos seletivos;
- Mesmo desempregado, procure manter contato com pessoas e colegas de trabalho de sua área. Sempre existem indicações de vagas;
- O currículo é muito importante e uma das etapas iniciais do processo seletivo. Busque valorizar suas qualidades e capacidades. Destaque suas experiências, enfocando os aspectos profissionais relacionados ao cargo que vai disputar. Cuidado para não fazer um currículo extenso. No máximo duas folhas;
- Ao ser chamado para uma entrevista, procure, antes de tudo, conhecer a empresa. Acesse o site dela na Internet e descubra sua filosofia de trabalho, entenda em que área atua e busque o máximo de informações possíveis sobre ela. Caso o entrevistador pergunte sobre seu conhecimento a respeito da empresa, você estará preparado para uma boa resposta.
- Lembre-se: nunca chegue atrasado! Este comportamento demonstra irresponsabilidade e falta de pontualidade;
- Vista-se adequadamente para a entrevista, porém sem exageros. Apresente-se com roupas bem passadas, cabelo cortado ou bem penteado. Para os homens, fazer a barba é fundamental;
- Mantenha a calma e tranqüilidade durante a entrevista. Responda de forma clara e objetiva o que for perguntado, sem omitir ou mentir. Profissionais da área de recursos humanos, geralmente possuem formação em psicologia, e percebem uma mentira ou informações contraditórias;
- Na entrevista, não reclame ou fale mal de empresas ou chefes anteriores;
- Se tiver a oportunidade, destaque o que você agregaria de valor para a empresa;
- Uma questão polêmica diz respeito à pretensão salarial. Colocar ou não? Se a empresa pergunta é porque ela quer saber naquele momento. Uma boa alternativa é colocar um valor aproximado. Exemplos: aproximadamente R$ 1.200,00 ou entre R$ 1.000,00 e R$ 1.500,00. Desta forma, são menores as chances de você sair dos valores que a empresa pretende pagar;
- Algumas empresas utilizam dinâmicas de grupo durante o processo seletivo. Neste caso, seja educado e cordial com os concorrentes e busque tomar atitudes positivas e que valorizem o trabalho em equipe. A criatividade também é muito valorizada nestas dinâmicas;

fonte:

http://www.manager.com.br/

sábado, 11 de outubro de 2008

Os efeitos da comunicação em Marketing

Novos desafios necessitam de pessoas preparadas, de equipes bem entrosadas e que tenham um relacionamento a altura do resultado de seu trabalho, mas sempre há um fator que pode determinar o sucesso de uma nova campanha, e que traz consigo muito mais do que meras palavras, a comunicação pode ser a linha tênue que separa o seu produto dos concorrentes.
Diariamente os consumidores recebem diversas formas de comunicação, gerando volumes de informação que só é realmente percebida se o consumidor estiver a procura do produto ou serviço.
Diante do grande trabalho que os concorrentes podem realizar, você sempre está disposto a coletar mais dados, transformá-los em idéias e desenvolver com sua equipe um projeto, o que é resultado de uma comunicação simples e eficaz, que gera muito mais conhecimento e agrega mais valor aos produtos.
A comunicação existe para aproximar o consumidor dos seus desejos, dentro das organizações não é diferente, pois todos trabalham para alcançar o sucesso, mas que em alguns casos é atrapalhado pela comunicação unilateral ou inexistente.
Utilizar corretamente a comunicação para desenvolver novos projetos, seja para um produto ou serviço, requer conhecimento e atenção ao que realmente é desejado, mas que em certos momentos pode causar confusão dentro das equipes, pois nem sempre a linguagem utilizada é a mesma, e isto dificulta a troca de idéias, o aprimoramento e execução de projetos.
Sem uma boa comunicação a organização deixa de notar os detalhes do projeto, do planejamento que foi elaborado e do que as pessoas têm em mente, logicamente há momentos em que a comunicação poderá determinar que aquele produto ou serviço não seja ofertado.
Em certo momento você pode pensar que a idéia e o projeto estão muito bem estruturados, que todas as variáveis foram estudadas corretamente, mas que durante a pesquisa acabou esquecendo de coletar um dado muito importante e que dá o aval para colocar em prática tudo o que foi criado, da mesma forma existem projetos que acabam aprovados e o resultado não é satisfatório, principalmente porque na pesquisa houve uma falha na elaboração das questões a serem abordadas ou as devidas informações não foram passadas às pessoas entrevistadas.
Como você pode perceber uma simples palavra pode mudar todo o contexto, agregar ou subtrair, o que comprova que mesmo com uma boa comunicação sempre há um pequeno ruído que interfere diretamente no resultado, mas ainda assim sempre que uma comunicação for bem executada pode-se perceber que o receptor pode ter algumas dúvidas, e que o mais importante é sempre estar disposto a ouvir as críticas, positivas ou negativas, para que todos ganhem conjuntamente.
A comunicação é uma das ferramentas mais utilizadas pelo ser humano, faz parte do dia a dia e você sempre está passando uma mensagem, seja ela verbal, corporal ou escrita.


Fonte: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos1/Efeitos_da_comunicacao_em_Marketing.htm

O Endomarketing como Instrumento de Cidadania Empresarial

O papel dos funcionários de uma organização na qualidade dos seus produtos e serviços e conseqüente atingimento de seus objetivos corporativos, torna-se crescentemente e crucial e o investimento em pessoas passa a ser fundamental para a cadeia de serviço-eficácia.

A qualidade do serviço interno transforma-se em satisfação dos funcionários tornando-os envolvidos e motivados na organização que, por sua vez, é responsável pela qualidade do produto/serviço externo resultando na satisfação e na retenção de clientes, orientação principal de uma organização.

Parte da atenção dedicada ao pessoal relaciona-se ao conceito de marketing interno ou endomarketing que visualiza os funcionários como clientes internos e suas tarefas como produtos internos. Toda organização precisa vender as tarefas aos funcionários antes de vender seu serviço aos clientes externos. Em outras palavras, satisfazer às necessidades dos clientes internos melhora a capacidade de satisfazer às necessidades dos clientes externos. O marketing interno busca três objetivos básicos:
a)geral – manter os funcionários motivados, conscientes sobre os clientes e bem orientados;

b) estratégico – criar entre os funcionários um ambiente interno propício para o atendimento dos clientes;

c) tático – “vender” campanhas de serviços e esforços de marketing aos funcionários – o primeiro mercado da empresa – via programas de treinamento.

Marketing interno é, principalmente, área dos gerentes de recursos humanos que têm responsabilidade em desenvolver políticas de RH consistentes que incluam recrutamento, seleção e treinamento, além de avaliação, remuneração e reconhecimento.

Marketing interno bem-sucedido exige que os gerentes de recursos humanos desenvolvam relacionamentos não apenas com os funcionários, mas também com os gerentes de marketing e os gerentes operacionais. O sucesso também leva a uma cultura de serviço apropriada para apoiar os relacionamentos com os clientes externos.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Marketing - Tente vender para todos e não venderá para ninguém.

Certa vez vi meu pai em uma palestra fazendo uma dinâmica na qual ele jogava balões coloridos para cima e tentava exaustivamente fazer com que nenhum deles caísse no chão. Cada balão representava uma atividade do profissional, sua família, seu emprego, seus estudos, seus amigos, seu lazer,etc.
No entanto era necessário um esforço tremendo para manter todos os balões – atividades - em alta.
Isso também é o que acontece com empresas que tentam vender para todo o tipo de cliente. É possível, mas com certeza muito mais trabalhoso fazer isso com eficácia.
A não ser que sua empresa tenha um tipo de produto que interesse a todos, como por exemplo, algum tipo de comida, não é uma boa idéia tentar vender para todos os tipos de clientes. Ou se foca uma atividade específica ou se produz tipos diferentes de produtos para distintos segmentos de clientes.
Quando se tenta convencer todas as faixas de clientes a comprar o mesmo produto, perdendo o foco de atuação, é bem possível que seu produto seja rapidamente engolido pela concorrência.
Uma boa dica é segmentar o mercado. Ou seja, verificar qual é exatamente o tipo de consumidor que se interessa ao meu produto e ser altamente competitivo nesta área de atuação.
Relembrando a dinâmica dos balões, nos negócios é melhor manter no alto um tipo de balão (cliente) do que tentar atender a todos e fazer com que apenas se mantenham no ar.
É melhor ser campeão em alguma coisa do que tirar terceiro lugar em muitas coisas. Infelizmente só os campeões fazem história, só os primeiros lugares são lembrados, só eles deixam marcas!
Daniel Godri Junior é consultor e palestrante nas áreas de marketing, motivação, liderança e vendas.

por: Daniel Godri Jr.


www.danielgodri.com.br/artigos/marketing-tende-vender-para-todos-e-nao-vendera/

MEC divulga distribuição de 16 mil vagas por concurso

São 9.311 para professores e 7.595 para técnico-administrativos.
As nomeações devem ocorrer a partir de janeiro de 2009.

Do G1, em São Paulo

O Ministério da Educação publicou no “Diário Oficial da União” de terça-feira (7), das páginas 10 à 15 da Seção 1, a distribuição de 16.096 vagas autorizadas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

A distribuição para realização de concurso público ficou assim: 9.311 para professores de nível superior e 7.595 vagas para cargos técnico-administrativos. As vagas foram autorizadas pela Portaria nº 286, de 2 de setembro de 2008.

As nomeações devem ocorrer a partir de janeiro de 2009, conforme cronograma a ser definido, oportunamente, pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

As novas contratações devem contemplar os Programas de Extensão das Instituições Federais de Educação Superior 2008 e 2009, Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) 2008, 2009 e parcialmente 2010, além do programa Universidade Aberta do Brasil 2008.

Cada universidade federal ficará responsável por publicar os editais com os detalhes dos concursos.

sábado, 7 de junho de 2008

Serra agora quer evitar choque com Alckmin

Folha de S. Paulo da Reportagem Local

Temendo ser responsabilizado por uma eventual derrubada da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB), o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), decidiu atuar, ainda que discretamente, para conter a mobilização dos defensores da aliança com Gilberto Kassab (DEM) dentro do partido.Na noite de quarta-feira, Serra se reuniu, por exemplo, com o presidente municipal do PSDB, José Henrique Reis Lobo, autor de uma carta em que recrimina aqueles que defendem o lançamento de uma chapa contrária à de Alckmin na convenção partidária.O encontro aconteceu no dia da divulgação da carta em que Lobo pede a retirada de assinaturas do documento de apresentação dessa chapa na convenção. Segundo Lobo, Serra aprova o movimento. "O governador não apóia a disputa dentro da convenção do PSDB." Lobo afirmou ter o apoio do presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), que ontem se disse apreensivo com a disputa interna.A preocupação de Serra pode ser mensurada pela atuação de seus principais aliados. O chefe da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, demoveu o secretário municipal de Esportes, Walter Feldman, da intenção de deixar a prefeitura para se dedicar à coleta de assinaturas em favor da aliança com o DEM."Seu argumento foi o de que não deveríamos deixar o governo. Deveríamos cumprir nossa promessa", disse Feldman, que esteve no Palácio dos Bandeirantes. Sem querer participar de reuniões sobre eleições -por temer a divulgação do teor de conversas-, Serra não conversou com Feldman.O comportamento do secretário municipal das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, também serve para mensurar a contrariedade de Serra. Mesmo sob a mira dos kassabistas, que o acusam de omissão, Matarazzo evita manifestações públicas de apreço ao prefeito.Procurado por subprefeitos, que se queixavam da pressão para que assinassem documento em favor da aliança, Matarazzo os liberou para que tomassem sua própria decisão.Integrantes da burocracia partidária associados a Serra também têm defendido a retirada de assinaturas do documento pró-Kassab.Nas conversas, Serra se queixa dos danos ao partido e à sua candidatura à Presidência. Mas, evitando entrar no confronto direto interno, reconhece que dificilmente haverá recuos no partido. Seu medo agora é que Alckmin e Kassab se agridam durante a campanha.Hoje, os adeptos da candidatura própria e do apoio a Kassab mantêm a troca de farpas.Ontem, Feldman enviou aos militantes carta em que chama de "infeliz torpedo" o apelo de Lobo. Segundo ele, é melancólico que os tucanos tenham "recebido um apelo para que escondamos as nossas diferenças e façamos uma convenção como aquelas do partido oficial durante a ditadura militar, silenciosas e ordeiras como os cemitérios".Lobo reagiu a Feldman, que o comparou à Chapeuzinho Vermelho. "O perigo está nos que, ao contrário, travestidos de Chapeuzinho, são, na prática, verdadeiros lobos maus."

sexta-feira, 30 de maio de 2008

O que é Código de Defesa do Consumidor?

É uma lei de ordem pública (8.078/90) que estabelece direitos e obrigações de consumidores e fornecedores, para evitar que os primeiros sofram qualquer tipo de prejuízo. Uma lei de ordem pública não pode ser contrariada nem por acordo entre as partes.

Quem são os Consumidores?
- Pode ser uma pessoa, várias pessoas ou ainda empresas que compram ou utilizam produtos e serviços, para uso próprio.

E os Fornecedores, quem são?
- São empresas ou pessoas que produzem, montam, criam, constróem, transformam, importam, exportam, distribuem ou vendem produtos ou serviços.

O aue é Produto?
- É qualquer bem móvel (carro, eletrodoméstico, sofá etc.) ou imóvel (casa, terreno, apartamento etc.).

O que é Serviço?
- É qualquer trabalho prestado mediante pagamento, inclusive serviços públicos, bancários, financeiros, de crédito e de seguros.

O que é Serviço Público?
- São aqueles prestados pelo poder público à população: transportes, água, esgotos, telefone, luz, correios. Estes serviços podem ser prestados diretamente pelo poder público ou por empresas públicas e autarquias. O prestador de serviço público também é fornecedor, portanto, os serviços públicos devem ser adequados e eficazes.

OS DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR

- O Código de Defesa do Consumidor enumera os direitos básicos do consumidor. No entanto, outras situações que venham a causar prejuízos também estão previstas no Código.
São direitos do consumidor:
1 - Proteção à vida e à saúde;
2 - Educação para o consumo;
3 - Escolha de produtos e serviços;
4 - Informação;
5 - Proteção contra publicidade enganosa e abusiva;
6 - Proteção contratual;
7 - Indenização;
8 - Acesso à justiça;
9 - Facilitação de defesa de seus direitos;
10 - Qualidade dos serviços públicos.

Proteção da vida e da saúde
O Código de Defesa do Consumidor se preocupa com a proteção da vida, saúde e segurança do consumidor contra produtos e serviços perigosos ou nocivos que ofereçam riscos. Produtos perigosos por natureza como, por exemplo, inseticidas e álcool, devem ser acompanhados por impressos próprios que tragam todas as informações necessárias sobre seu uso, composição, antídoto e toxidade. Se depois que o produto for colocado à venda o fornecedor tiver conhecimento de seu perigo, deverá imediatamente comunicar às autoridades competentes e aos consumidores, através de anúncios publicitários em rádio, TV, jornal. É, portanto, dever do fornecedor informar o consumidor sobre a quantidade, características, composição, preço e riscos que porventura o produto apresentar. O não cumprimento a esta determinação do Código configura crime e prevê detenção de 6 meses a 2 anos e multa.

Publicidade
O Código de Defesa do Consumidor proíbe a execução ou promoção de publicidade enganosa ou abusiva e prevê pena de 3 meses a um ano e multa para quem incorrer na prática. O ideal é que toda publicidade seja clara para que o consumidor possa identificá-la facilmente. O fornecedor deve dispor de informações técnicas e científicas para provar a veracidade da propaganda e deve cumprir o que for anunciado. As informações da propaganda fazem parte do contrato.
A propaganda enganosa contém informações falsas sobre o produto ou serviço, quanto à: - Características;
- Quantidade;
- Origem;
- Preço;
- Propriedades;
- Ou quando omite dados essenciais.

A publicidade é abusiva quando:
- Gera discriminação;
- Provoca violência;
- Explora o medo e a superstição do consumidor;
- Aproveita da falta de experiência da criança;
- Desrespeita valores ambientais;
- Induz a comportamento prejudicial à saúde e à segurança.

Proteção contratual
O Código de Defesa do Consumidor garante a igualdade nas contratações, possibilitando modificação ou supressão de cláusulas contratuais desproporcionais, que provoquem desequilíbrio entre o consumidor e o fornecedor.

O que é contrato?
- É um acordo em que as pessoas assumem obrigações entre si.

O que é contrato de adesão?
- Nem sempre o contrato é elaborado e escrito pelas partes. Se uma das partes apresenta a outra um contrato já elaborado e impresso para assinar, será chamado de contrato de adesão.

O contrato deve ter:
- Linguagem simples;
- Letras em tamanho de fácil leitura;
- Destaque nas cláusulas que limitem os direitos do consumidor.
Regras gerais para qualquer tipo de contrato:
O Código de Defesa do Consumidor garante o equilíbrio dos direitos e obrigações na assinatura de qualquer tipo de contrato. Assim, não são permitidas cláusulas que:
a) Diminuam a responsabilidade do fornecedor no caso de dano ao consumidor;
b) Proíbam o consumidor de devolver o produto ou reaver a quantia já paga quando o produto ou serviço apresentar defeito;
c) Estabeleçam obrigações para outras pessoas além do fornecedor e do consumidor;
d) Coloquem o consumidor em desvantagem exagerada;
e) Estabeleçam obrigatoriedade somente para o consumidor apresentar provas no processo judicial;
f) Proíbam o consumidor de recorrer diretamente a um órgão de proteção ao consumidor ou à justiça, sem antes recorrer ao próprio fornecedor ou a quem ele determinar;
g) Possibilitem ao fornecedor modificar qualquer parte do contrato, sem autorização do consumidor;
h) Estabeleçam perda das prestações já pagas por descumprimento de obrigações do consumidor.

Como proceder quando seu contrato apresentar alguma cláusula abusiva?
Ler atentamente o contrato é de fundamental importância. Quando encontrar alguma cláusula com a qual não concorde, questione e proponha sua alteração ou supressão antes de assinar. Se a outra parte não concordar, o consumidor deverá levar seu contrato ao órgão de defesa do consumidor que convocará o fornecedor para explicações e eventual acordo. Quando o problema atingir vários consumidores contra o mesmo fornecedor, esse órgão defenderá todo o grupo.
Se o consumidor preferir poderá procurar advogado de sua confiança ou, não tendo recursos, a assistência judiciária gratuita do Estado.

DEVERES DO CONSUMIDOR

Consciência Crítica: questionar o preço e a qualidade de produtos e serviços.
Preocupação Social: estar ciente das conseqüências de nosso consumo sobre os outros cidadãos.
Reclamação: mais que um direito, é um dever de consciência.
Solidariedade: organizar-se em conjunto, para a promoção e proteção dos interesses dos consumidores.
Pesquisa: pesquisar sempre antes de comprar.
Consciência do Meio Ambiente: preservar, conservar, proteger nossos recursos naturais.
Boicote: a comerciantes desonestos e inescrupulosos.
Honestidade: falar sempre a verdade ao reclamar junto aos órgãos de Defesa do Consumidor.

Ao adquirir produtos observe:
1) O prazo de validade. Observe com atenção as datas indicadas nos alimentos e remédios.
2) A boa aparência das embalagens. Latas amassadas, estufadas ou enferrujadas, embalagens abertas ou danificadas causam danos à saúde.
3) A autenticidade. Produtos falsificados podem ser perigosos.

Ao contratar serviços evite:
1) oficinas não autorizadas e profissionais inexperientes. Na dúvida contrate um profissional recomendado.
2) contratar serviço antes de fazer um orçamento. O orçamento é direito do consumidor e nele deverá constar:
a) forma de pagamento;
b) o tempo de execução do serviço;
c) o tipo de material a ser usado;
d) detalhes do serviço a ser executado.
O orçamento tem validade de 10 dias a partir da data de recebimento pelo consumidor.

ATENÇÃO: A APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO DEVE SER FEITA POR ESCRITO E SOMENTE PELO CONSUMIDOR.

O prestador de serviços deve sempre utilizar peças novas quando o serviço exigir reposição de peças. O consumidor deverá ser consultado quanto à possibilidade da utilização de peças usadas ou recondicionadas. Apresentação do produto:
Os produtos ou serviços devem ser oferecidos ao consumidor brasileiro em língua portuguesa e com informações claras sobre:

1 - As características do produto ou serviço;
2 - Suas qualidades;
3 - Quantidade;
4 - Composição, ou seja, ingredientes utilizados;
5 - Preço;
6 - A garantia;
7 - Prazo de validade;
8 - O nome do fabricante e o endereço;
9 - Os eventuais riscos que possam apresentar à saúde e segurança dos consumidores.

Quando o consumidor compra um produto nacional ou importado (eletrodoméstico, por exemplo) o fabricante ou importador deve garantir a troca das peças enquanto ele estiver à venda. Mesmo depois que o produto deixou de ser fabricado ou importado, a oferta das peças deverá ser mantida por determinado prazo.

Reembolso postal, compra por telefone, etc.
Quando você comprar um produto ou contratar um serviço através de:
- reembolso postal (anúncios em revistas, TV, jornais, etc);
- pedido por telefone;
- vendedores na porta de sua casa e outros meios que sejam fora do estabelecimento comercial;
Você tem direito de se arrepender da compra ou contratação no prazo de 7 dias, contados a partir do recebimento do produto ou serviço ou assinatura do contrato. No caso de arrependimento, o consumidor deverá devolver o produto ou suspender o serviço e terá direito à devolução do valor pago, com correção monetária.

TERMO DE GARANTIA

O Termo de Garantia deverá ser preenchido no momento da compra, na frente do consumidor. Junto com ele deve ser entregue o Manual de Instalação e Instrução de uso do produto. O Termo de Garantia deverá esclarecer:
a) No que consiste a garantia;
b) Qual o seu prazo;
c) O local em que deve ser exigida.

ATENÇÃO: ainda que o termo de garantia não exista, o Código de Defesa do Consumidor garante os seus direitos. No caso de produtos ou serviços defeituosos procure o PROCON!

Consumidor, fique atento! Você não deve comprar:
1) Produtos com prazo de validade vencido. Observe com atenção os prazos indicados nos alimentos e remédios.
2) Produtos com má aparência, latas amassadas, estufadas ou enferrujadas, embalagens abertas ou danificadas.
3) Produtos com suspeita de terem sido falsificados.
4) Produtos que não atendam à sua real finalidade. Ex.: chuveiro elétrico ou ferro de passar que não esquentem. Procure testar o produto na loja, antes de comprar.

São práticas abusivas:
1) Obrigar o consumidor, na compra de um produto, levar outro que não queira para que tenha direito ao primeiro. É a chamada venda casada. A regra é válida também na contratação de serviços.
2) Recusar atender consumidores quando há estoque de mercadorias.
3) Fornecer serviço ou produto sem que o consumidor tenha solicitado e depois, cobrar por ele.
4) Aproveitar-se da ignorância, falta de conhecimento em vista da idade, saúde ou condição social do consumidor para convencê-lo a comprar um produto ou contratar um serviço.
5) Exigir vantagem exagerada ou desproporcional em relação ao compromisso que o consumidor esteja assumindo.
6) A prestação dos serviços sem que seja apresentado ao consumidor um orçamento com a previsão de custos, mão-de-obra etc.
7) Difamar o consumidor, principalmente se ele estiver exercendo seu direito.
8) Colocar no mercado produto ou serviço em desacordo com as leis que regulamentam sua produção.
9) Deixar de estipular prazo máximo para entrega de produto ou fornecimento de serviço.
10) Utilizar peças de reposição usadas ou recondicionadas no conserto de um produto, sem autorização de consumidor.
11) Fixar multa superior a 2% do valor da prestação, nos contratos de financiamentos.
Reparação de danos
Sempre que um produto ou serviço causar acidente, serão responsabilizados:
1º - O fabricante
2º - O produtor
3º - O construtor
4º - O importador
Na impossibilidade de identificar o fabricante, o produtor, o construtor ou o importador, que respondem solidariamente pelo dano, o responsável passa a ser o comerciante. Um produto é considerado defeituoso quando não oferece a segurança que dele se espera, levando-se em consideração certas circunstâncias relevantes, entre as quais:
- sua apresentação;
- o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
- a época em que foi colocado em circulação;
Atenção: um produto não é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.

AS OPÇÕES DO CONSUMIDOR
1) Quando um determinado produto apresentar defeito de fabricação, o fornecedor tem 30 dias para corrigí-lo. Passado esse prazo, o consumidor pode exigir:
- A troca do produto;
- Abatimento no preço;
- O dinheiro de volta, corrigido monetariamente.
2) Havendo defeito na prestação do serviço o consumidor tem direito de exigir:
- Nova execução do serviço, sem qualquer custo;
- Abatimento no preço;
- Devolução do valor pago, em dinheiro, com correção monetária.
3) Se o problema refere-se à quantidade do produto, o consumidor pode exigir:
- Troca do produto;
- Abatimento no preço;
- Que a quantidade seja completada de acordo com a indicada no rótulo ou conforme a solicitação;
- O dinheiro de volta, corrigido monetariamente.

Prazos para reclamar de produto ou serviço com defeito:
- 30 (trinta) dias para produto ou serviço não durável, contados a partir do recebimento do produto ou término do serviço. Ex: alimentos.
- 90 (noventa) dias para produto ou serviço durável, contados também a partir do recebimento do produto ou término do serviço. Ex: eletrodomésticos.
Se o defeito não for evidente, dificultando a sua identificação imediata, os prazos começam a ser contados a partir do seu aparecimento.

COBRANÇA DE DÍVIDAS
Todo inadimplente tem que ser cobrado, mas existe forma certa de fazer a cobrança. O Código de Defesa do Consumidor não permite que o fornecedor faça escândalos na porta da casa do consumidor ou tenha qualquer outra atitude que o exponha ao ridículo.

CADASTRO DE CONSUMIDORES
Normalmente, quando o consumidor aluga uma casa ou compra a prazo, preenche fichas de seus dados pessoais. Essas fichas formam um cadastro, cujas informações podem ser utilizadas pelos comerciantes para se protegerem dos maus clientes. A criação e a utilização deste tipo de cadastro não é proibida pelo Código que, no entanto, assegura ao consumidor:
- Direito à retificação de dados incorretos;
- Direito a exclusão de informações negativas após um período de 5 anos;
- Direito de acesso às informações cadastradas a seu respeito;
- Direito de saber antecipadamente sobre a abertura da ficha de cadastro.

CADASTRO DE FORNECEDORES
O Código de Defesa do Consumidor determina que os órgãos públicos de defesa do consumidor façam uma listagem dos fornecedores reclamados. Essa listagem poderá ser consultada, a qualquer momento, pelos interessados, que poderão saber, inclusive, se o fornecedor atende ou não a reclamação. Além disso, o Código de Defesa do Consumidor prevê sua publicação anual.

COMO RECLAMAR?
Em primeiro lugar, é bom saber que para exigir seus direitos, o consumidor não precisa contratar um advogado: o atendimento no PROCON é gratuito. O órgão público analisará o seu caso e convocará as partes para um possível acordo.

COMO MOVER UMA AÇÃO?
A ação na justiça pode ser individual ou coletiva, se várias pessoas sofreram um mesmo tipo de dano.
- Se o dano for individual:
O consumidor deverá procurar a assistência judiciária gratuita, se for carente, ou contratar advogado.
- Se o dano for coletivo:
Os órgãos e as associações de proteção ao consumidor, além do Ministério Público poderão, em nome próprio, ajuizar ação em defesa dos lesados.

COMO USAR O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR?
A aplicação do Código de Defesa do Consumidor depende só de você. Deixe-o sempre à mão. Leve-o em suas compras e, em caso de dúvida, consulte-o. Não se acanhe, é um instrumento de defesa de seus direitos.

QUEM PODE AUXILIAR NA UTILIZAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR?
Havendo dificuldades em fazer valer seus direitos, procure os órgãos (PROCON's) ou associações de defesa do consumidor.
CONSUMIDOR:
· Código de Defesa do Consumidor é uma lei que está à sua disposição. Exija que ele seja respeitado. RECLAME, ARGUMENTE E FAÇA VALER SEUS DIREITOS. Agora que você já o conhece, divulgue o seu conteúdo.

ORÇAMENTO FAMILIAR
O controle dos gastos é fundamental para a manutenção de um orçamento familiar equilibrado. Com o objetivo de ajudar as pessoas a controlar receitas e despesas, o PROCON-PBH elaborou algumas dicas que podem ser úteis.
O que é orçamento familiar?
É a soma da receita (salário, pensões, etc.) e dos gastos mensais. É importante saber se a renda é regular (quando se recebe mensalmente na data certa) e irregular (quando não há certeza da quantia recebida). Deve-se ter uma idéia da receita do mês e daquilo que se pretende gastar. As despesas podem ser separadas por categorias:
· Alimentação: Supermercado, padaria, açougue.
· Habitação: Aluguel, condomínio, água, luz, etc.
· Vestuário: Roupas, sapatos, acessórios.
· Educação: mensalidades, material escolar.
· Saúde: Médico, dentista, remédios.
· Higiene: Higiene pessoal, produtos de limpeza.
· Transporte: Ônibus, combustível, gasolina.
· Serviços: Faxineiro, cabeleireiro, manicure, costureira.
· Lazer: Férias, passeios, festas.

Depois do planejamento, anote os valores dos gastos. Some tudo e subtraia do valor da receita. Por precaução, deve-se deixar uma reserva financeira para situações inesperadas. Esses gastos estão distribuídos no quadro de indicadores de despesas. Use-o, ele será seu grande aliado na administração do orçamento familiar.

MÊS RENDA FAMILIAR:

DESPESAS PREVISTAS REALIZADAS
Prestação/aluguel

Condomínio

Impostos

Água

Gás

Luz

Telefone

Empregada

Supermercado

Açougue

Feira

Padaria

Escola

Mesada dos filhos

Farmácia

Plano de Saúde

Combustível/Transporte

Cinema/Teatro

Bar/restaurante/lanchonete

Salão de beleza

Outros compromissos eventuais

Reserva

TOTAL

Renda familiar
Despesas realizadas
Diferença ou saldo

Se positivo, será reserva de poupança.Se negativo, o orçamento precisa ser reajustado.

DICAS PARA O SEU DINHEIRO VALER MAIS

· Avalie se a mercadoria vale o preço cobrado;
· Compare os preços. Sempre há lugares mais baratos;
· Pechinchar sempre é uma boa idéia;
· Prefira compras à vista. Assim fica mais fácil controlar o orçamento doméstico. Se você não tem o dinheiro, junte e deixe para comprar no mês seguinte;
· Caso seja necessário fazer compras à prazo, leve sempre em conta os juros. Pode parecer pouco 10% ao mês, mas não é se comparado à inflação mensal que está entre 4% e 5% ao ano;
· Deixe para comprar supérfluos em períodos de baixa de preços. Roupas, calçados e eletrodomésticos ficam mais baratos entre agosto e outubro.
· Ao contratar serviços, exija sempre orçamento prévio e também garantia do serviço realizado.
· Na dúvida quanto ao preço, não compre.
Após um estudo cuidadoso das anotações das despesas dos meses anteriores, pode-se fazer a previsão dos gastos mensais, semestrais e até anuais.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS

· Guia Prático do Procon de São Paulo, Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania.
· Educação do Consumidor - Serviço Social da Indústria, Departamento Regional do Espírito Santo (Findes/SESI)
· Código de Defesa do Consumidor
· Beabá do Jovem Consumidor - SECOM, Prefeitura de Belém.
· Entendendo o Código de Defesa do Consumidor (Guia do Consumidor 1)

O que é assédio moral?

Assédio moral ou Violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Pode-se dizer que ele é tão antigo quanto o trabalho.

A novidade reside na intensificação, gravidade, amplitude e banalização do fenômeno e na abordagem que tenta estabelecer o nexo-causal com a organização do trabalho e tratá-lo como não inerente ao trabalho. A reflexão e o debate sobre o tema são recentes no Brasil, tendo ganhado força após a divulgação da pesquisa brasileira realizada por Dra. Margarida Barreto. Tema da sua dissertação de Mestrado em Psicologia Social, foi defendida em 22 de maio de 2000 na PUC/ SP, sob o título "Uma jornada de humilhações".

A primeira matéria sobre a pesquisa brasileira saiu na Folha de São Paulo, no dia 25 de novembro de 2000, na coluna de Mônica Bérgamo. Desde então o tema tem tido presença constante nos jornais, revistas, rádio e televisão, em todo país. O assunto vem sendo discutido amplamente pela sociedade, em particular no movimento sindical e no âmbito do legislativo.

Em agosto do mesmo ano, foi publicado no Brasil o livro de Marie France Hirigoyen "Harcèlement Moral: la violence perverse au quotidien". O livro foi traduzido pela Editora Bertrand Brasil, com o título Assédio moral: a violência perversa no cotidiano.

Atualmente existem mais de 80 projetos de lei em diferentes municípios do país. Vários projetos já foram aprovados e, entre eles, destacamos: São Paulo, Natal, Guarulhos, Iracemápolis, Bauru, Jaboticabal, Cascavel, Sidrolândia, Reserva do Iguaçu, Guararema, Campinas, entre outros. No âmbito estadual, o Rio de Janeiro, que, desde maio de 2002, condena esta prática. Existem projetos em tramitação nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraná, Bahia, entre outros. No âmbito federal, há propostas de alteração do Código Penal e outros projetos de lei.

O que é humilhação?

Conceito: É um sentimento de ser ofendido/a, menosprezado/a, rebaixado/a, inferiorizado/a, submetido/a, vexado/a, constrangido/a e ultrajado/a pelo outro/a. É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado/a, revoltado/a, perturbado/a, mortificado/a, traído/a, envergonhado/a, indignado/a e com raiva. A humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.

E o que é assédio moral no trabalho?

É a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.

Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados associado ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o 'pacto da tolerância e do silêncio' no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, 'perdendo' sua auto-estima.

O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do 'novo' trabalhador: 'autônomo, flexível', capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar 'apto' significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo aos trabalhadores um sofrimento perverso.

A humilhação repetitiva e de longa duração interfere na vida do trabalhador e trabalhadora de modo direto, comprometendo sua identidade, dignidade e relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde física e mental*, que podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou mesmo a morte, constituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.

A violência moral no trabalho constitui um fenômeno internacional segundo levantamento recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) com diversos paises desenvolvidos. A pesquisa aponta para distúrbios da saúde mental relacionado com as condições de trabalho em países como Finlândia, Alemanha, Reino Unido, Polônia e Estados Unidos. As perspectivas são sombrias para as duas próximas décadas, pois segundo a OIT e Organização Mundial da Saúde, estas serão as décadas do 'mal estar na globalização", onde predominará depressões, angustias e outros danos psíquicos, relacionados com as novas políticas de gestão na organização de trabalho e que estão vinculadas as políticas neoliberais.


(*) ver texto da OIT sobre o assunto no link:
http://www.ilo.org/public/spanish/bureau/inf/pr/2000/37.htm

Fonte: Barreto, M. Uma Jornada de Humilhações. 2000 PUC/SP

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Levantamento Estatístico das Pessoas com Deficiência

No sábado dia 12 de Abril, aconteceu no Clube da Turma do M' Boi Mirim, o encontro de agentes de saúde da região para discutir as normas para o 2º levantamento estatístico das pessoas com deficiência residentes da micro-região M' Boi Mirim.
O evento contou com a participação do Dr. Fernando Proença de Gouvea coordenador do projeto diretor do Centro de Estudos e Pesquisas '' Dr. João Amorim'', do Diretor do serviço social Bom Jesus Sr. Zacarias Camelo e diversos representantes da Associação Comunitária Monte Azul.

Zacarias Camelo abriu o encontro ressaltando a importância do levantamento para a partir das informações obtidas com o cadastro, ser discutido novos caminhos para o atendimento a essa pessoas, seja em órgãos públicos ou privado '' a sociedade não pode mais ignorar o fato de que muitas vezes esquecemos a dificuldade que as pessoas com deficiência enfrentam para se locomoverem pela cidade'' ''precisamos de políticas públicas que atendam a todos sem preconceito algum''.

A partir desse encontro esperamos que aconteça melhorias na região que atendam realmente a todos

terça-feira, 8 de abril de 2008

Inauguração do Hospital M' Boi Mirim


A CIDADE de São Paulo ganha um novo hospital público, o hospital de M’Boi Mirim - Dr. Moysés Deutsch, construído numa região da cidade com muitas carências, inclusive de assistência médica.Diferentemente de outros estabelecimentos entregues à população, esse apresenta uma inovação em termos de gestão. Os recursos financeiros, humanos e materiais serão geridos por profissionais do Hospital Israelita Albert Einstein, em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, entidade filantrópica com experiência na administração de programas de saúde.Ao aceitar esse desafio, o Einstein reafirma seu compromisso de compartilhar conhecimento de ensino, de pesquisa, de práticas médicas e de gestão hospitalar, de modo a beneficiar parcela da sociedade além dos que têm acesso aos seus serviços.

O evento de inauguração nesta terça feira 08/04/2008, teve a presença do Governador José Serra, do Prefeito Gilberto Kassab, vários vereadores da base governista e o Presidente do Serviço Social Bom Jesus ZACARIAS CAMELO, além de diversas lideranças da região, e muitos moradores locais.
Zacarias Camelo falou ao nosso blog, da importância que foi a luta da sociedade civil para a conquista deste hospital, que vem a mais de vinte anos tentando melhorar o sistema de saúde na região e só agora com a gestão Serra e seu antecessor Geraldo Alckimin e o Prefeito Kassab foi possível essa conquista.Zacarias Camelo ressaltou que para melhorar ainda mais a região do M' Boi Mirim será necessário a duplicação da estrada e a vinda do metrô até o hospital, já que atualmente um dos grandes problemas enfrentados pela população é o transporte público.

''Agora vamos esperar que a nossa luta por melhorias não só na região do M' Boi Mirim mas em toda a cidade de São Paulo aconteça na próxima gestão municipal que terá mais quatro anos'' assim comentou Zacarias Camelo Presidente do Serviço Social Bom Jesus.


sexta-feira, 4 de abril de 2008

Trânsito em São Paulo

Muito tem se falado sobre o trânsito em São Paulo, excesso de carros ou falta de estrutura para suportar o crescimento da economia? Parece que ambas as alternativa estão corretas, porém há de se analisar o comportamento da nossa sociedade, se pararmos para pensar um pouco facilmente chegaremos a algumas conclusões muito simples como: Sabemos que há muitos carros, caminhões, ônibus e motocicletas e cada dia aumenta mais o número de veículos na cidade, devido ao crescimento da economia e a grande oferta de crédito no mercado para a aquisição de principalmente bens duráveis como é o caso de veículos 0 kilometro. Mas no meio dessa euforia toda está talvez o principal responsável pelo trânsito caótico que encontramos na nossa cidade, o motorista, isso mesmo nós condutores de veículos é que somos o principal responsável, primeiro, porque não deixamos o nosso conforto de ter a disposição o nosso carro todos os dias, se deixássemos na garagem umas três vezes por semana o carro, já melhoraria muito o trânsito, ao invés disso reclamos quando temos que respeitar o rodízio em um pequeno espaço de tempo uma vez por semana. Porque não nos organizamos para implantar a carona solidária com os nossos amigos, colegas de trabalho e vizinhos? As grandes empresas bem que poderiam incentivar essa campanha! Segundo há nas ruas muitos carros que deveriam ter ido para o ferro velho há muito tempo, má conservação, falta de pagamento de IPVA, licenciamento, DPVAT e muitos motorista se quer tem a licença para dirigir em dia.
E por fim carros e caminhões que ficam parados para carga e descarga ou mesmo estacionado em local proibido o dia inteiro e não são multados, em vias que poderiam servir de rota alternativa para facilitar.
A falta de fiscalização e punição são alguns dos principais motivos dessa cidade está quase parada, se as nossa autoridades começarem a trabalhar o município de São Paulo pode obter grandes lucros com essa crise e investir mais em infra-estrutura.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Serviço Social Bom Jesus

Meus amigos estou postando este tópico para apresentar um pouco, Sobre o Serviço Social Bom Jesus


Uma instituição Católica Apostólica Romana do Terceiro Setor denominada Serviço Social Bom Jesus (SSBJ), voltada ao trabalho sócio-educacional, constituída por educadores em suas diversas especificidade e atribuições.

PÚBLICO ALVO

Famílias moradoras da área de atuação dos programas com ênfase para a criança, o adolescente e o jovem.

NOSSO NEGÓCIO

Realizar ações sócio-educacionais com famílias da comunidade por meio da:
Educação infantil;
Educação informal;
Orientação e apoio sócio-familiar;

NOSSO PROPÓSITO

Desenvolver ações sócio-educacionais para que o ser humano assuma seu próprio desenvolvimento, especialmente o do caráter, ajudando-o a realizar suas plenas potencialidades físicas, intelectuais, sociais, afetivas e espirituais como cidadão responsável participante e útil em suas comunidades, sem interferência direta na escola ou na educação familiar.

EIXO DAS AÇÕES

Resgate da dignidade.

INSTITUIÇÃO

O Serviço Social Bom Jesus foi instituído em 25 de Outubro de 1981, pela paróquia Bom Jesus de Piraporinha. Localizado na zona sul de São Paulo, e tem como objetivo:
Promover o Desenvolvimento Social da Pessoa Humana através de ações: educacionais, culturais, esportivas, lazer e profissionalizantes com viés sócio-educacional.
Promover a autonomia da comunidade no sentido de que a mesma se desenvolva, utilizando melhor seus próprios recursos;
Promover o intercâmbio e o relacionamento com obras afins fazendo parcerias com iniciativas públicas, privadas e do terceiro setor;
Buscar recursos públicos e privados com a finalidade de contribuir para que a região tenha acesso a bens e serviço.
Atualmente, o Serviço Social Bom Jesus gerencia vinte núcleos sociais na zona sul da cidade de São Paulo.
Esses núcleos atendem, diariamente, a mais de cinco mil pessoas, entre crianças, adolescentes, jovens, gestantes e idosos, proporcionando a estes um atendimento sócio-educacional, focando o resgate da cidadania.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Eleições 2008

Em ano de eleiçoes precisamos começar a pesquisar em quem vamos dar o nosso precioso voto para governar a nossa cidade por mais quatro anos.Não podemos esquecer que quem não gosta de política é governado por quem gosta, nosso sistema de saúde, educação, transporte e tudo que envolve o nosso dia a dia depende dos nossos políticos, bons ou ruins, precisamos deles por isso temos o dever de escolher certo.Vamos refletir mais, ainda há tempo para pesquisar e em outubro escolher melhor.

 
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